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Enviada em: 25/09/2017

Há alguns anos, em 2012, o Brasil foi sede de uma conferência internacional sobre o meio ambiente, a Rio+20, na qual abordou bastante o tema desenvolvimento sustentável. Entretanto, a sociedade brasileira pouco soube aproveitar as informações do evento para pô-las em prática no cotidiano. A exemplo, tem-se o descarte ecologicamente correto dos resíduos, o qual ainda não é realidade para a maioria da população brasileira. É necessário, portanto, uma mudança nos hábitos diários das pessoas para uma melhor gestão e descarte dos resíduos sólidos produzidos no país.      Diariamente, todo brasileiro produz lixo, porém poucos sabem o destino final do que foi descartado, se irá para um lixão a céu aberto ou aterro sanitário. Quanto a isso, percebe-se a falta de iniciativa a cerca da gestão dos resíduos sólidos no lugar onde se mora e o não estímulo à coleta seletiva. O que confirma o descarte inconsciente, ou ainda, incorreto da maioria da população.      Outro agravante à falta de estímulo é o problema não ter prioridade na pauta dos órgãos públicos. Segundo a pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, a maior parte dos programas para ações de meio ambiente são destinados a gestão de recursos florestais e hídricos, enquanto práticas de gestão de resíduos têm alcance limitados. Por isso, há pouco investimentos na construção de aterros sanitários e, consequentemente, prejuízo ao meio ambiente e à população. Isso porque o lixo descartado em local impróprio ou nos lixões atrais animais com potencial transmissor de doenças, como os urubus e os ratos; a produção de chorume sem a impermeabilização do solo polui o lençol freático etc. Há ,também, pouca dedicação aos programas de coleta seletiva em que a população possa participar. Logo, o desenvolvimento sustentável é pouco aplicado.      Medidas para a melhoria da gestão de resíduos devem ser tomadas pelos órgãos públicos ou mesmo pela própria população. Ao governo, cabe a implementação de projetos eficazes de coleta seletiva em cada cidade, ou bairro; o investimento em aterros sanitários; extinção dos lixões e até mesmo a criação de uma lei capaz de multar quem descarta o lixo na rua. À população, cabe participar ativamente do programa de coleta seletiva ao separar o lixo previamente antes de descartá-lo. Deve-se , também, certificar-se que o lixo após sair de determinado lugar, tenha o devido destino, o aterro sanitário.