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Enviada em: 24/08/2017

A questão do lixo no brasil        No século XVIII, com o advento da Revolução Industrial, o descarte dos resíduos sólidos tornou-se um dos principais problemas na contemporaneidade, o que levou vários países a adotares medidas a fim de minimizar esse impasse. Contudo, percebe-se que o Brasil pouco fez para lidar com a questão. Com isso, surge a necessidade de se discutirem os motivos da problemática, seus efeitos e possíveis intervenções.       Em termos gerais, é válido dizer que o consumismo exacerbado da sociedade capitalista atual é um dos principais contribuintes para o acúmulo de lixo no mundo. Isso é observado ao se perceber que, todos os dias, toneladas de entulho são despejados em locais impróprios como lixões e aterros a céu aberto, pois, com o intenso crescimento tecnológico e com o descontrole da população pelo consumo de novos bens materiais, vários produtos tornam-se obsoletos rapidamente.       Nessa perspectiva, toda a população é afetada, já que grande parte desse lixo descartado incorretamente pode vir a contaminar a água dos lençóis freáticos e afetar o abastecimento hídrico das cidades. Ademais, os materiais podem obstruir córregos e bueiros causado enchentes que contribui para a disseminação de doenças como a leptospirose e facilita o ciclo de reprodução de vermes parasitários dos seres humanos e de animais. Sem contar, ainda, que o acesso a informação de  como lidar com o lixo é restrito a poucas pessoas.       Destarte, percebe-se que para minimizar o problema do acúmulo de lixo no Brasil, faz-se necessário uma ação conjunta do Estado, da mídia e da sociedade civil. O Poder Público deveria criar leis de fiscalização e de punição para os indivíduos e empresas que não descartarem corretamente o lixo. Além disso, poderia ser realizado um sistema de abatimento de impostos para quem respeitassem às leis. A mídia, por sua vez, seria acionada para divulgar e esclarecer dúvidas sobre os projetos do governo. Caberia às escolas a função de oferecer uma educação ambiental aos alunos e familiares, podendo ter como apoio, professores e palestrantes de Organizações Não Governamentais (ONGs), e por meio de plataformas digitais, lançar propostas de aperfeiçoamento das leis e do sistema de ensino.