Materiais:
Enviada em: 28/08/2017

Penso, logo reduzo, reciclo e reutilizo      A 3° lei de Newton afirma que para toda ação existe uma reação de mesma intensidade. Analogamente, nota-se que as graves falhas na gestão de resíduos no território brasileiro vem causando impactos negativos para o meio ambiente. Tendo como principais impasses, o aumento na geração de resíduos e seus destinos finais. Torna-se imperioso, então, medidas para sanar tais problemas.       Com o advento do capitalismo, atrelado à globalização e aos processos de industrialização, o consumo desenfreado e irresponsável, a cerca do lixo, intensificou-se. Segundo dados da Associação Brasileira de Limpeza Pública, em 11 anos o aumento da produção de detritos foi de 29%. Um outro problema encontra-se na falta de centro de coletas específicos. Nem todos os Estados possuem acesso à tal benefício e acaba por ter o lixo despejado em locais inadequados, como exemplo, os lixões a céu aberto.      Além disso, muitas pessoas desconhecem o caminho percorrido por seus resíduos e descartam detritos que poderiam ser totalmente reaproveitados em centros de triagem. Boa parte tem como rumo os aterros sanitários, mas depósitos clandestinos -locais onde, geralmente, empresas despejam seus lixos- estão cada vez mais presentes nos grandes centros urbanos.      Em virtude dos fatos mencionados é necessário que o Ministério do Meio Ambiente junto aos aparelhos midiáticos, incentivem a redução do consumo da população, para que reduza também a produção de lixo. Bem como, a criação e aplicação de logísticas reversas, responsabilizariam os fabricantes pelo destino final de seus produtos, garantindo que resíduos perigosos não contaminem a natureza. O Poder Público deve ampliar o acesso de caminhões de coleta seletiva para que todos os Estados possam ser alcançados, descartando nos aterros controlados somente rejeitos que não forem recicláveis. Uma responsabilidade compartilhada transformaria o mundo que vive na era do lixo.