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Enviada em: 28/08/2017

Lixo, lixões e a sociedade       A sociedade urbano-industrial é uma grande produtora de lixo. O cotidiano corrido e a cultura do consumo levam as pessoas a compraram produtos que geram mais resíduos e mesmo após a regulamentação da lei que instituiu instrumentos na prevenção e redução dos detritos o resultado foi praticamente mínimo.       Comida congelada, porções individuais de suco em caixinha ou refrigerantes de lata são algumas das embalagens que se acumulam pelas lixeiras, lixões e ruas das cidades, além do consumismo que leva as pessoas, constantemente, a trocarem seus objetos, principalmente, eletrônicos. O Brasil já é o primeiro colocado, entre os emergentes, em produção desse tipo de lixo, de acordo com  reportagem do jornal Estadão.       O Brasil, ainda despeja 30 milhões de toneladas de lixo de forma inadequada em lixões a céu aberto, segundo uma matéria do jornal O Globo, fato alarmante, ainda mais porquê a Lei dos Resíduos Sólidos propunha o fim desse tipo de atividade, que além de tudo, é extremamente prejudicial ao meio ambiente e a população ao redor, pois contamina lençóis freáticos e atrai animais que podem transmitir doenças aos seres humanos.       É preciso dar maior atenção aos resíduos sólidos que a sociedade tanto ignora após o recolhimento feito pelo caminhão de lixo, para isso o Ministério da Educação deve incluir na grade curricular uma matéria específica para ensinar as crianças a reciclar, reaproveitar e desestimular o consumo desenfreado. As prefeituras, com o apoio do Ministério do Meio Ambiente,  colocar pontos de coleta seletivas no bairros, com agentes visitando as casas para recolher o material quando necessário e assim estimular a população a se preocupar com lixo que, as vezes, pode deixar de ser entulho.