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Enviada em: 28/08/2017

Observação: tema atrasado por problema causado pela troca da plataforma.                   Tema: As dificuldades da formação universitária no Brasil.                                                               Base do progresso       Embora a educação seja assegurada pela Constituição de 1988, ainda há muitos empecilhos que confrontam o exercício desse direito pela população brasileira. Nesse contexto, as dificuldades da formação universitária no país não se restringem apenas pelos baixos investimentos públicos para o ensino, mas também pela falta de auxílio aos universitários durante a formação superior. Com isso, causas devem ser analisadas a fim de entender esse problema.       Primeiramente, é importante lembrar que, segundo Immanuel Kant, o homem é aquilo que a educação faz dele. Sob tal ótica, a atenção do Estado para com o ensino deve ser primordial para alcançar o progresso da sociedade. Entretanto, o triste descaso das autoridades frente a realidade das péssimas infraestruturas tanto em escolas de ensino básico e médio, quanto nas universidades públicas resultam na falta de base dos estudantes que na maioria das vezes, acabam desistindo por não conseguirem acompanhar o conteúdo por fata de recursos fundamentais para o aprendizado.       Além disso, segundo pesquisas do Ministério da Educação, entre 2008 e 2009, cerca de aproximadamente 20% dos alunos do ensino superior desistiram do curso. Nesse sentido, fica evidente que a falta de orientação sobre qual carreira seguir e os poucos auxílios financeiros durante o curso representam as maiores causas dessa evasão. Logo, problemas com a gestão de recursos trazem prejuízos para União ( nove bilhões de reais em 2009) e alunos (quase um milhão de estudantes desistentes no final de 2008).        Urge, portanto, a necessidade de reformulação da gestão de recursos públicos para a educação. O Ministério da Educação, juntamente com o Banco do Brasil, deve por meio da criação de um fundo estudantil, fornecer aos universitários de baixa renda recursos financeiros para se manterem durante o curso. Ademais, prefeituras e escolas através de um plano diretor, podem reformar e investir em infraestruturas, visando a consequente melhoria da qualidade de ensino. Por fim, ONG's podem oferecer testes vocacionais a fim de orientar os estudantes sobre a verdadeira realidade dos cursos superiores e através de palestras mostrar a cotidiana rotina da profissão pretendida. Afinal, somente assim, poder-se-á garantir uma educação como a prevista constitucionalmente.