Enviada em: 26/08/2017

Crise a céu aberto  O governo brasileiro já definiu, por lei, o fim dos lixões no ano de 2010. Todavia, setes anos se passaram e segundo a Política Nacional de Resíduos Sólidos, mais da metade do lixo produzido não recebe o destino adequado. Tal fato é consequência do número insuficiente de aterros e a falta de educação ambiental por parte da população.   Os aterros sanitários são considerados, hoje, como a melhor forma de destinação do lixo produzido no país. Nestes separam-se os materiais de diversas naturezas realizando o devido processamento evitando contaminação ao meio ambiente e riscos à saúde do homem. No entanto, observa-se que o número destes locais ainda são insuficientes diante das toneladas de resíduos produzidos. Segundo o governo federal, mais de cinquenta por cento do lixo produzido no país ainda é conduzido aos lixões a céu aberto. As consequências dessa forma de descarte envolvem transmissão de doenças e contaminação do solo, ar e mananciais d'água.   Além disso, outro fator que corrobora para este problema é a carência de educação e consciência ambiental de grande parte da população. Em noticiários é comum relatos de enchentes, desastres ambientais e epidemias de doenças causados pela destinação incorreta do lixo. Todos estes problemas são provindos do uso de terrenos baldios, rios e as próprias vias de circulação para o descarte desses materiais.  Diante disso, é notória a necessidade de reverter o quadro atual. E para que isso ocorra, é essencial que o Governo por via do Ministério do Meio Ambiente avalie os locais mais necessitados e aumente a destinação de verbas para construção de novos aterros sanitários. Também é necessária a promoção da educação ambiental aos cidadãos. Isso pode ser realizado pelo Ministério da Educação promovendo projetos nas escolas que envolvam as comunidades, além da com os meios de comunicação para realizar campanhas de conscientização que mostrem as consequências de curto e longo prazo e que cada cidadão tem seu papel nesta causa.