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Enviada em: 03/09/2017

Segundo Marx, o consumismo exagerado é intrínseco ao modelo capitalista, sendo consequências desse processo a geração exagerada de resíduos. Tal linha de pensamento, justifica uma das grandes adversidades enfrentadas pela sociedade brasileira que sofre em decorrência da poluição causada pelo excesso de lixo produzido. Frente a essa questão, muito se tem discutido sobre as medidas de gestão de resíduos no Brasil. há aqueles que consideram as atuais formas de gerenciamento adequadas para resolver essa questão, e outros que julgam necessário investir em novas formas de administração. uma análise aprofundada da situação, demonstra que somente através de novas formas de gerenciamento, torna-se possível minimizar o impacto ambiental causado pelo excesso de lixo produzido.  Adiante, há quem considera que os lixões e o escoamento de dejetos, representam as alternativas mais eficazes para lidar com o excesso de lixo produzido, pois acreditam que esses modelos são mais eficazes em dar vazão ao lixo produzido nas cidades, despejando esses refugos em áreas afastadas. Entretanto, há de se considerar que tais modelos são formas arcaicas de manejo de resíduos que causam grande impacto ambiental, visto que, o lixo armazenado nesses locais é decomposto durante sua degradação, gerando chorume e metano que contaminam o solo, os efluentes e as reservas hídricas.  Adiante, vale destacar que apesar dos sistemas tradicionais de gerenciamento demonstrarem-se ,extremamente, prejudiciais ao meio ambiente, observa-se que o Governo pouco investe em novas medidas de cunho sustentável para lidar com o descarte de resíduos. Fato observado em pesquisas divulgadas pelo IBGE, que demonstram que menos de 44,4% dos estados brasileiros investem em medidas como, por exemplo,  coleta seletiva e ações de logística moderna para reciclagem, sendo que, tais medidas representam modelos de gestão mais adequados para lidar com os resíduos produzidos.  Torna-se evidente, portanto, que é necessário investir em novas medidas que visem mudar o atual sistema de gestão de resíduos no Brasil. Cabe aos estados brasileiros aumentarem o repasse de verbas para programas de coleta seletiva e de reciclagem, visando dar destino adequando ao lixo produzido pela sociedade. Concebe as ONGs, voltadas para questões ambientais, promoverem parceria com o Estado a fim de criarem programas de reciclagem, que visem ensinar à população a reaproveitar os materiais recicláveis para confecção de novos produtos. Além disso, cabe a mídia por meio de peças publicitárias e campanhas públicas, estimularem a população a exigir programas de descarte apropriado de resíduos, forçando o Estado a adotar uma postura ativa frente a essa questão.