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Enviada em: 19/02/2018

Correção de rastilhos históricos      Desde o século XVIII, centenário que deu início à Revolução Industrial, passou-se a produzir variados tipos de bens de consumo em níveis nunca vistos antes. Nessa perspectiva, falhas públicas e a ineficácia dos destinos dados aos resíduos tornam tal acontecimento um fato também problemático, porquanto surgiram desafios relacionados à gestão do lixo. No Brasil, é notório que esse cenário demanda a implementação de medidas para sua imediata resolução.    De início, vê-se que, conquanto seja fato a necessidade de oferecer correto futuro aos itens a serem a descartados, inúmeras pessoas continuam a liberar lixos em lugares como ruas e calçadas. Uma vez observada a falta de conscientização, seja advinda de meios midiáticos ou de esferas educacionais, esse descaso pode ser facilmente à carência de instrução da população, o que corrobora máximas do filósofo Sócrates: os erros tendem a ser resultado da ignorância humana.  Como consequência disso, nota-se que diversos locais, indevidamente, admitem não só a poluição visual, mas também a possibilidade de virarem pontos de reprodução e transmissão de diversos vetores de doenças muito perigosas.    Acresce, ainda, que o rumo final reservado aos resíduos é outro um impulso ao problema. Logo, pode-se afirmar que o lixão é o principal impasse, mas não o único. Isso porque até mesmo os aterros sanitários não estão mais sendo suficientes para amenizar o contratempo, haja vista o começo da superação da capacidade suportada por essas zonas. Destarte, caso não aconteça uma relevante intervenção, o meio ambiente continuará a ser demasiadamente afetado, porquanto a lotação dos aterros estimulará o incorreto uso dos lixões; estes, por sua vez, promoverão o danoso contágio de lençóis freáticos e a morte de plantas e animais que permeiam a localidade.   Esse panorama, portanto, aponta para seu indispensável término.  Assim, por intermédio de propagandas televisivas e de palestras dadas semestralmente em colégios, cabe à mídia e aos agentes relacionados ao Ministério do Meio Ambiente o ensinamento populacional sobre o correto caminho dado ao lixo e as consequência do desrespeito a essa prática, de forma a criar cidadãos conscientes e engajados na luta contra a problemática. Ademais, por meio do oferecimento de subsídios, compete ao Poder Legislativo apoiar as empresas que passarem a coletar e a reciclar seus produtos, a fim de que os transtornos relacionados aos abrigos finais cedidos aos descartes sejam amenizados. Feito isso, defeitos relacionados a revoluções históricas deixarão de ser recorrentes e permitirão maior desenvolvimento brasileiro no que tange à políticas ambientais.