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Enviada em: 31/07/2018

De acordo com o filósofo francês Michel Foucault, o poder não é apenas um aspecto da vida do homem, mas a base inevitável de todas as relações humanas. Desse modo, percebe-se a importância de uma gestão pública eficiente e capaz de satisfazer as necessidades da população para que essas relações sejam mantidas. Entretanto, a má gestão e a ineficiencia da administração pública brasileira compromete o desenvolvimento do país.      Em uma primeira análise, é importante ressaltar que devido a problemas de gerenciamento os serviços oferecidos por órgãos do poder público são insuficientes, visto que, não chegam para todos. Tal problema é evidenciado quando se analisa as enormes listas de espera do Sistema Único de Saúde (SUS), bem como a precariedade de ensino e de infraestrutura de algumas escolas do país, e também, a violência que assombra os cidadãos das pequenas e grandes cidades, que se sentem cada vez mais desprotegidos.      Outro aspecto a ser abordado são os crescentes casos de corrupção envolvendo a gestão pública do país. Segundo o índice de corrupção do Fórum Econômico Mundial, o Brasil é a quarta nação mais corrupta do mundo. Isso acontece, principalmente em razão da falta de punição para os políticos envolvidos em tais casos, vale ressaltar ainda, que a impunidade gera um novo problema, o círculo vicioso, isto é, já que não foram penalizados cometem novos crimes de desvio de dinheiro público, que deveria servir para a população.      Diante do exposto, fica claro, que a gestão pública do Brasil apresenta falhas que devem ser reparadas para que assim o país progrida. Para tanto, o Poder Judiciário deve trabalhar em conjunto para intensificar a fiscalização do dinheiro público, vistoriando para onde vai e para que está sendo usado. Tal ação terá como objetivo principal impedir o transvio do dinheiro para atender as necessidades da população repassado pela receita federal aos parlamentares. Paralelamente, cabe ao cidadão cobrar seus direitos e auxiliar na fiscalização de serviços públicos, fazendo isso por meio do uso de ferramentas onlines que supervisionam onde os recursos são aplicados.