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Enviada em: 30/07/2018

Segundo Thomas Hobbes, teórico político inglês, os homens abdicam da liberdade individual para permitir o surgimento do Estado e seus gestores, que deve proteger os cidadãos, contudo, nem sempre é o que ocorre. Nesse sentido, em alguns países, como Brasil, levanta-se questionamentos acerca da eficácia da gestão pública para a proteção da integridade social e física dos indivíduos. Essa situação é sustentada, dentre outros fatores, pela corrupção e pelo sucateamento de instituições estatais.    Em primeira análise, sabe-se que a corrupção permeia a administração pública brasileira, e é um empecilho ao pleno progresso do Brasil. Nesse sentido, escândalos de corrupção, como o exposto pela operação da Polícia Federal,  "Ave de Rapina", em Santa Catarina, demonstram que a gestão do país não está isenta de ilegalidades. Essa situação é um atentado à dignidade dos cidadãos, que são lesados e não obtém aquilo que esperam do Estado, que é total integridade, honestidade e responsabilidade.    Outro fator agravante é o sucateamento das Instituições públicas, sobretudo, das Universidades, no Brasil. Essa situação é evidenciada pela redução de bolsas científicas, falta de reformas e escassez de insumos básicos --como água-- em muitos dessas academias do país. Tal fator é, além de um empecilho ao desenvolvimento científico e, consequentemente, da Nação, demonstra a má utilização do dinheiro do povo, que paga altas taxas de impostos e, em muitos casos, não recebem o retorno adequado.    Demonstra-se, portanto, a necessidade de melhorar a gestão pública no Brasil. Nesse sentido, o Poder Executivo Federal deve, por meio de decreto, destinar 1% ao Ministério Público e aos Tribunais de Conta para intensificar as fiscalizações na administração pública, a fim de minimizar a corrupção e garantir uma maior responsabilidade. Além disso, deve-se criar um Comitê Avaliador, por meio de recursos financeiros estaduais, para avaliações periódicas --- trimestral --- para analisar as Instituições Públicas e, caso seja constatado precariedade, indiciar os responsáveis pela gestão. Essa medida visa reduzir o sucateamento dos bens do Estado e promover estruturas melhores para toda população.