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Enviada em: 04/08/2018

Na Roma antiga,a maioria da população vivia em condições precárias,e para evitar questionamentos sobre os problemas sociais e políticos,os governantes romanos criaram a política do “pão e circo “.Embora o intervalo temporal seja significativo,atualmente ,no Brasil estratégia como a romana são perceptíveis.Sob essa perspectiva,há dois fatores inegligenciáveis, como a crise de representatividade política e a má gestão,que contribui,significativamente,para o retardamento econômico.Diante disso,é imprescindível a necessidade de discussão e reflexão sobre a administração governamental brasileira.      É importante pontuar, de início,que no mundo existe uma grave crise política,provocada pela falta de liderança, que atenda apenas as demandas sociais.O Brasil,por exemplo,tem um histórico de corrupção extensa e muitas permanecem camufladas sobre o manto da hipocrisia e dos Fóruns privilegiados.Como o ex-presidente Fernando Collor,cujo slogan eleitoral era “o caçador de marajás”,mas logo depois,se envolveu em um dos maiores escândalos da História brasileira.Apesar do cenário de desvio público permanecer depois do evento de Collor,a população passou a ter mais interesse na corrupção,pois segundo uma pesquisa do IBOPE de 1989,antes da posse de Collor,apenas 20% do eleitorado considerava corrupção um assunto preocupante,e em 2017 a pesquisa foi refeita e aumentou para 65%.        Ademais, o Brasil é o 8° que mais paga impostos no mundo, mas o problema não é a carga tributária,mas sim, o retorno nos serviços prestados.Uma vez que os sete primeiros são extremamente desenvolvidos e possuem as primeiras colocações no IDH (Índice de Desenvolvimento Humano),enquanto o Brasil está na colocação 79°.Nesse contexto,é perceptível a má gestão pública na colocação,e em frases como:a saúde pública é péssima,a educação pública é precária,entre muitas outras que expõem o descontentamento da população,que encontra no pão e circo- o futebol é o carnaval,o consolo.        Infere-se, portanto, que para reverter o cenário lastimável da gestão pública brasileira,firma-se necessário que o Supremo Tribunal Federal puna com mais rigor,sem privilégio, os casos de corrupção,espelhando-se em países,como a Dinamarca.Em adição,o Estado deve estabelecer medidas de fiscalização mais rígidas,como proibir a candidatura de quem já esteve envolvido em casos de corrupção,além de ser necessário fazer cursos de gestão pública, problemas sociais e ambientais e palestras com políticos de outros países que implantaram projetos positivos em seus países, as comprovações serão por meio de diplomas.Assim, o “pão e circo”, só permaneça na História de Roma.