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Enviada em: 05/08/2018

O abandono do hábito nocivo       O objetivo das engrenagens da máquina pública no Brasil é viabilizar a Constituição Federal de 1988, mas nem todos os brasileiros, por exemplo, têm acesso aos seus direitos sociais devido à dificuldade de gerir uma democracia representativa e lançando mão a uma burocracia que favorece à lentidão de processos. Assim, os desafios sobre a gestão pública brasileira se encontram, principalmente, no despreparo dos eleitores e funcionários.       Os cidadãos brasileiros, de início, apresentam uma falta de conhecimento sobre como funciona a máquina pública devido à ausência de conversas sobre o tema e à banalização com expressões, “todo político é ladrão” ou “não devemos discutir política”. Esses comportamentos promovem eleitores despreparados para reconhecer seus deveres, questionar atos equivocados de funcionários públicos, lutar por seus direitos e valorizar as eleições.       O país, além disso, tem um regime político que propicia uma visão difusa, onde o “jeitinho” ou a corrupção torna-se algo presente na esfera pública. Esse ato criminoso é realizado pela maioria dos brasileiros com algo normal, comum e corriqueiro, embora quando ocorre no binômio público-privado é, muitas vezes, desastroso para a população. Também, é de enorme valia que se compreenda que funcionário público pode ser eleito, concursado e comissionado e todos eles, infelizmente, podem ser corrompidos pelo “esquema”.       No que tange ao questionamento da gestão pública brasileira, portanto, é desafiador devido as diversas demandas. Dessa maneira, o Ministério da Educação deve promover que as escolas insiram uma disciplina que ensine como funciona a máquina pública e a construção do debate com o objetivo preparar o indivíduo a fomentar o pensamento crítico e capacitá-lo para o ambiente social. Ademais, o Ministério da Justiça deve aumentar a fiscalização da máquina pública para reduzir o número de casos de corrupção utilizando meios menos burocráticos como, aplicativos de celular, no qual usuários denunciam e esses possam observar em tempo real a situação da queixa. Logo, a corrupção deve ser compreendida, por toda a sociedade, como um hábito muito nocivo e combate-la é urgente.