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Enviada em: 06/08/2018

O Brasil, desde o ano de 2014, está inserido numa crise econômica que resulta de diversos fatores, dentre os quais destaca-se a ineficiência na gestão pública. Porém, nota-se que, esse problema tem raízes no governo dos gestores públicos que, embora possam ter cumprido seus mandatos, inevitavelmente, deixaram como legado para os dias atuais os reflexos dos seus erros. Normalmente, os equívocos na administração pública decorrem dos interesses escusos dos governantes, os quais, aferrados à corrupção, prejudicam o país, sobretudo, os mais vulneráveis, com práticas ilegais.    Com efeito, o dilema da gestão pública no Brasil perpassa pelo modo como os agentes públicos se comportam diante dos cargos e funções que exercem, pois o comprometimento com a sociedade e o serviço eficiente são fundamentais na administração. Entretanto, o Ministério Público e a Polícia Federal têm revelado que o modus operandi dos gestores públicos, em sua maioria, não objetiva o bem da sociedade, e sim a perpetuação no Poder, o desvio do erário, o enriquecimento ilícito, a lavagem de dinheiro, entre outros, conforme demonstra, por exemplo, a Operação Lava Jato.    Ademais, os juros subsidiados, crédito barato aos empresários aliados do governo e isenções fiscais em busca de apoio político e financiamento de campanha eleitoral são outros males que afetam a gestão pública. Com o passar do tempo, essa alta conta é repassada aos contribuintes, através do aumento de impostos, que gera inflação, maximização dos preços, além do desemprego e pouca capacidade de compra. Desse modo, a desigualdade social é ratificada, pois os pobres são prejudicados, e os ricos privilegiados.   Portanto, para que a gestão pública funcione à contento, é necessário que cada gestor público, ou postulante ao cargo, reflita acerca do seu papel e comportamento, mediante o debate público, que envolva as instituições sociais e civis, ressaltando a imprescindibilidade da competência técnica e conduta ilibada, para que o índice de corrupção na gestão pública diminua e, assim, a população receba os serviços de qualidade que precisa. Além disso, cabe a sociedade fiscalizar os gestores, a fim de melhorar a gestão.