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Enviada em: 05/08/2018

É notório que, a situação atual do Brasil não encontra-se em boas condições, visto que a economia está desequilibrada, o índice de roubos e furtos não param de subir, além de falta de médicos e leitos nos hospitais. Com isso, os cidadãos, insatisfeitos, manifestam em busca de melhorias por parte da administração pública do país. Nesse sentido, vale a pena levar em consideração a corrupção advindo de agentes do Estado, principalmente, e a falta de aplicação de capitais governamentais em setores públicos para compreender tal problemática.    Em primeira análise, gestão publica é um conjunto de órgãos, agentes e serviços do Estado, que devem assegurar a satisfação das necessidades coletivas variadas, tais como educação, saúde, segurança e bem- estar da população. Porém, de acordo com o filósofo Michel Foucault, os indivíduos não querem chegar ao poder apenas para tê-lo mas, para criar estruturas econômicas que os favoreçam. Com isso, alguns funcionários políticos, utilizando-se da capacidade de exercer autoridade, corrompem-se visando o bem individual ao invés do coletivo, o qual é prejudicado. Um exemplo claro para tal pressuposto, foi o corte no orçamento do país em 2015, o qual afetou vários setores públicos, sobretudo a educação, no mesmo ano a procuradoria Geral da Republica pediu a abertura do inquérito contra 54 pessoas, incluindo os presidentes do Senado e da Câmara dos deputados, supostamente envolvidos no esquema de operação “lava jato” aonde, empreiteiras fraudavam licitações para conseguir contratos superfaturados junto à Petrobras.     Outrossim, convém ainda lembrar que, segundo Aristóteles, a política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. Entretanto, no Brasil, isso não acontece, visto que, há uma falta de investimentos por parte do Poder Executivo em necessidades básicas para a população, como educação, saúde, segurança e saneamento básico, o que faz alguns indivíduos viverem, muitas vezes, em situações miseráveis e buscarem através de protestos uma solução. Segundo tal pressuposto, é dever dos gestores públicos gerir buscando a estabilidade social, fator deixado de lado por muitos administradores que preferem serem individualistas ao invés de terem um olhar coletivo.    É necessário, portanto, medidas capazes de reestruturar a gestão pública no país. Desse modo, cabe a Procuradoria Geral da União fiscalizar, por meio de investigações minuciosas, o gerenciamento dos recursos vigentes no país e a postura dos administradores a fim de coibir atos corruptos no território brasileiro. Além disso, o individuo, como cidadão, deve buscar os seus direitos e lutar por eles ,quando sentir que foram corrompidos, seja por meio de mídias sociais ou por manifestações populares.