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Enviada em: 05/08/2018

Funcionando conforme a primeira lei de Newton, a lei da inércia, a qual afirma que um corpo tende a permanecer no seu estado de movimento até que uma força suficiente atue sobre ele mudando de percurso, os desafios para uma boa gestão pública é um problema que persiste na sociedade brasileira há algum tempo. Com isso, ao invés de funcionar como a força suficiente capaz de mudar o percurso deste problema, da permanência para extinção, a corrupção em consonância com a falta de planejamento, por parte dos gestores públicos, são fatores que acabam por contribuir com a situação atual.     Na Grécia Antiga prevaleceu o sistema, ágora, de assembléia do povo onde as pessoas se reuniam na praça pública central para discutir as decisões política. Entretanto, essa não é uma realidade para os indivíduos que vivem na sociedade brasileira, hodiernamente, tendo em vista que, a falta de transparência por parte dos gestores públicos tem contribuído para a corrupção, no país, os desvios desmensurado de grandes quantidade de dinheiro público a qual poderia ser investido em melhores atendimento a saúde nos hospitais, saneamento básico as populações carentes, como também, boa formação educacional dos alunos acabam sendo comprometido e consequentemente o desenvolvimento do país. Nesse sentido, essa adulteração acaba contribuindo para a situação atual de persistência da deficiente gestão pública no Brasil.      Além disso, assim, afirmou o filósofo francês Michel Foucault, “o novo não está no que é dito, mas no acontecimento de sua volta”. Desse modo, defender que o planejamento é essencial para uma excelente administração pública e eficaz pode até parecer óbvio. Mas o fato é que essa premissa não tem sido seguida, visto que, uma parte gritante dos gestores públicos do país – que prometem, por exemplo, maiores investimentos no atendimento e qualidade dos hospitais públicos na campanha eleitoral acabam seguindo outra cartilha quando chega ao poder. Logo, torna-se realmente inviável a mudança do percurso da falha gestão pública, da permanência para extinção.     Portanto, medidas devem ser tomada para a mudança deste percurso. Assim, seria interessante que a mídia, por meio de jornais que abordem tal questão, buscasse orientar as pessoas da sociedade civil organizada tendo acesso a todas as informações do poder público para que aumentem as chances de manter o devido controle sobre os gastos governamentais. Outrossim, os gestores públicos deve devem ter uma agenda clara, traçando os caminhos e objetivos para não desviarem de seus propósitos. Só assim a corrupção e a falta de planejamento funcionarão como a força descrita por Newton e mudarão o percurso da deficiente gestão pública, da permanência para extinção.