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Enviada em: 06/08/2018

A Proclamação da República, 15 de novembro de 1889, desencadeou na alteração da forma de governo vigente. No entanto, o presidencialismo adotado perpassa por diversas lacunas em sua atuação desde os primórdios. Ademais, observa-se a negligência dos governantes com o efetivo progresso populacional por meio da corrupção presente. Diante disso, são necessárias medidas sócio-governamentais que atenuem essa problemática.       O Positivismo, corrente filosófica que surgiu na França no início do século XIX, influenciou o Brasil no seu processo de adesão à república fazendo-se presente na bandeira do país com a frase "Ordem e Progresso", ideais difundidos pelo movimento. Todavia, esses princípios tornaram-se contraditórios ao processo de corrupção evidente e difundido pela nação. A título de exemplo, o impeachment sofrido por Fernando Collor, devido ao desvio de dinheiro público, expõe a fragilidade e incompetência de grande parte dos dirigentes governamentais. Assim, é difamada não só uma bandeira, mas também, a dignidade dos brasileiros.       Ademais, o Brasil detém um sistema de governo bi-cameral pelo qual abriga uma elevada gama de políticos que, em sua maior parcela, envolvem-se em algum ato de corrupção. Devido à ineficaz fiscalização de gestão, esses indivíduos beneficiam-se por meio do extravio de dinheiro público, fato que exerce total influência na qualidade final de serviços primordiais prestados como, por exemplo, saúde e educação. Segundo pesquisas, todas as operações financeiras averiguadas nas investigações da Lava Jato somam R$ 8 trilhões, número maior que o PIB do Brasil em 2015, pelo qual alcançou R$ 5,9 trilhões.       A fim de erradicar as fraudes na gestão pública brasileira, é necessária ação do Governo Federal, juntamente com a reivindicação populacional, pela implantação de operações anti-corrupção e exoneração do cargo e devida punição aos corruptos. Tudo isso través de efetiva fiscalização das gestões por meio de um sistema de fácil vinculação da população com o poder Executivo. Dessa forma, o país adquirirá maior orçamento para a implantação de melhorias aos cidadãos como, por exemplo, a construção de hospitais.