Materiais:
Enviada em: 06/08/2018

Parafraseando o filósofo criticista Kant, o qual alega que todo corpo social deve seguir os princípios nos quais consideram benéficos caso fossem seguidos por todos. Conquanto, quando se observa os desafios da gestão pública, no âmbito político, infere-se que esse ideal kantiano é constato na teoria e não desejavelmente na prática. Isso se deve, pelos altos índices de corrupção por parte estatal, uma vez que verbas são desviadas para o âmbito privado. Em consonância, a desorganização alicerçada com a falta de planejamento da gestão pública corrobora para a persistência de tal problemática.   Mormente, é indubitável que a questão constitucional e a sua aplicação estejam entre as causas do problema. Segundo o filósofo Aristóteles, a política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. Nesse ínterim, é possível perceber, que os altos índices de corrupção rompem essa harmonia, haja vista que verbas são desviadas para o âmbito privado, assenhorando o capital previstos para melhoria na gestão pública, o qual afeta, consideravelmente, a população brasileira, sobretudo órgãos públicos e organizações não governamentais (ONGs). Logo, infere-se que a prática da alteridade é ferida, o que evidencia um imbróglio conspícuo no mundo hodierno.     Outrossim, destaca-se a ausência ou precária organização estatal como impulsionador do problema. Como advoga, o filósofo Émile Durkheim, a sociedade orgânica deve agir em prol da razão para a organização de um bem comum. Todavia, pesquisas recentes apontam que apenas 2 em cada 10 políticos possuem planejamento eficaz ao assumir um pano redirecionado a gestão pública, elucidando no que lhe concerne, o escasso planejamento estatal no que se refere a saúde, educação e segurando, o que em tautocronia, reverbera um retrocesso no mundo contemporâneo.   É evidente, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de políticas que visem a construção de um mundo melhor. Destarte, urge por parte do poder Legislativo, aplicar leis efetivas e ríspidas para políticos suspeitos de escândalos de corrupção, por meio da efetiva prática da constituição que visa punir, de maneira legal os responsáveis por desviar o capital público, a fim de atenuar a banalização da corrupção e a construção de um novo ideal político. Ademais, é mister que o âmbito estatal, como governadores, senadores, e prefeitos responsáveis pela gestão pública local, tenham organização eficaz para as políticas que se refere ao corpo social, por meio do planejamento governamental, alicerçado em metas e experiências, a fim de um melhor controle político e a instauração da cidadania em prol da sociedade. Por fim, a associação do planejamento e aplicação das leis deverá exercer a prática estabelecida no limiar do século XIX por Immanuel Kant.