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Enviada em: 01/08/2018

O escritor austríaco Stefan Zweig afirmou em sua obra do século XX que o Brasil seria um país do futuro, destarte, grandes inovações sociais estavam por vir. Todavia,a existência de uma má gestão pública brasileira não é uma maneira de corroborar tal ideal, haja vista que em função dos simulacros,o problema em questão leva a uma quebra do chamado "contrato social".Posto isso, é mister medidas que atenuem a problemática.   A princípio, os efeitos da contemporaneidade é um fator determinante no impasse.Isso,porque muitos gestores públicos vivem uma realidade criada por eles, onde determinadas ações de planejamento não prejudicam outras pessoas, apenas trará benefícios pra si próprio.Diante disso, tal assertiva pode ser relacionada ao sociólogo francês Jean Baudrillard,que dizia existir simulacros irreais, dentro dos quais qualquer inverdade pode tornar-se real para que tal beneficie o criador dessa simulação.Como o exemplo disso, tem-se a motivação da corrupção política ser o não dimensionamento do estrago social,visando apenas as vantagens para o próprio político.   Outrossim, em consequência disso,há uma quebra de princípios constitucionais. Nesse contexto, essa conjuntura, de acordo com o filósofo Jonh Locke, configura-se como uma violação do "contrato social", já que os administradores púbicos não cumprem sua função de garantir direitos imprescindíveis garantidos desde a Constituição de 1988, como uma educação de qualidade,devido a má administração. Um exemplo disso é a privação, de jovens e crianças, a boas escolas, uma vez que existem desvios de verba em várias instancias políticas,prejudicando o repasse.    Urge,portanto, que o Ministério da Justiça junto ao do Planejamento e Gestão promovam a redução do efeito descrito por Baudrillard, por meio de um projeto, aplicado nas várias esferas administrativas do Estado, chamado "Gerir Com Qualidade",no qual psicólogos, através de conversas e discussões, apresentem dados estatísticos aos gestores que mostrem o estrago social de ações diretas deles. Com o objetivo de diminuir a quebra do "contrato social" e estar mais perto do idealizado por Stefan Zweig.