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Enviada em: 02/08/2018
No contexto de um mundo globalizado, torna-se imprescindível um governo que consiga ser suporte para sua população, ativo no meio econômico e transparente com suas ações, garantindo assim, bem estar e desenvolvimento. Entretanto, o atual panorama brasileiro é oposto a esse quadro, com casos alarmantes de corrupção e crise nos serviços básicos ofertados à sociedade. Nesse cenário, buscam-se maneiras de diminuir os casos de adulteração em órgãos públicos do país e aumentar a participação do povo nos processos públicos da nação. A priori, é importante notar a quantidade de casos de corrupção no Brasil atualmente. O Fórum Econômico Mundial estima que o país está na quarta posição de mais corrupto do mundo, sendo o 76° mais transparente no mundo, mostrando como a gestão pública atual é má administrada. Além disso, o sistema judiciário não consegue punir plenamente os agentes responsáveis por tais atos, visto que, ações como foro privilegiado e delação premiada caracterizam privilégios que descredibilizam o julgamento dos corruptos. Outrossim, é necessário salientar a falta de programas que incentivem a participação cidadã da sociedade civil no processo eleitoral, criando um quadro de ignorância sobre a organização jurídica brasileira e seus representantes. Para Rousseau, a real democracia só seria alcançada pela ampla participação e consciência da coletividade sobre os processos administrativos, criando uma sociedade justa e igualitária. Dado o exposto, são necessários medidas que transformem a realidade da gerência pública do Estado. A Câmara dos deputados deve propor e aprovar leis que retirem os atuais benefícios para delatores e aumentem as punições dos ímprobos a fim de credibilizar a punição e evitar que mais atos de fraude aconteçam. Além disso, é necessário que a mídia em conjunto com o Ministério Público criem campanhas de conscientização através de propagandas sobre a participação do cidadão na esfera pública, criando um Brasil mais apto a atender os anseios da população.