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Enviada em: 01/08/2018

Torna-se, mais uma vez, evidente e necessária a luta dos brasileiros em busca do positivismo do sociólogo Auguste Comte em prol da ordem e do progresso na sociedade brasileira, pois surgem outros desafios no século XXI, como a deficiência na Gestão Pública do país. Esse problema esbarra em dois obstáculos a serem superados: o pouco engajamento social e político de muitos cidadãos, bem como o predomínio de interesses de beneficiamento próprio de muitos gestores.     O filósofo Hegel afirmou em sua tese que a humanidade caminha rumo a um autoconhecimento e autodesenvolvimento cada vez maiores, porém, seu discurso mostra uma contradição no pouco engajamento social e político de muitos cidadãos. Isso porque um grande número de brasileiros não interessam e, muitas vezes, são excluídos de terem maiores participações nas administrações de órgãos públicos, o que distancia o país dos objetivos traçados por Hegel. Dessa forma, políticas que proporcionem participações populares nas gestões públicas são inadiáveis, pois, assim, a Gestão Pública poderá ser fiscalizada por seu próprio povo, sendo esse o responsável por eleger gestores que visem ao bem coletivo.    Outrossim, o predomínio de interesses próprios de muitos gestores corrobora com o quadro de deficiência na Gestão Pública do Brasil. Diante desse cenário, e tendo em vista as grandes operações anticorrupções, como a Lava Jato, que estão ocorrendo no país, é de extrema relevância que o povo saia do estado de inércia , uma vez que administrações públicas que não visem ao bem estar social deve ser combatida. Consoante ao pensamento do sociólogo Paulo Freire, de que se a educação sozinha não pode transformar uma sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda, evidencia o poder transformador da educação como um dos meios essenciais para obter-se um autodesenvolvimento cada vez maior.     Sendo assim, para que o Brasil possa vencer esse obstáculo, é de fundamental importância que haja a atuação do Ministério da Educação, junto ao Ministério Público, em promover o combate às administrações que não visem ao bem estar coletivo. Isso pode ser feito por meio do aumento do número de jovens nas escolas, o que pode ser feito com incentivos a esse público buscar melhores condições de vida e, assim, poder estar mais engajado socialmente e politicamente, a fim de fazer prevalecer os direitos humanos e combater esse quadro de corrupção. Além disso, cabe ao Ministério Público fiscalizar as Gestões dos Estados, bem como propor penas mais ostensivas aos administradores corruptos, sendo primordial a devolução de todo bem público roubado, visando a uma sociedade justa e igualitária.