Materiais:
Enviada em: 02/08/2018

A ausência de um plano de governo na política pública brasileira é visível no desenvolvimento urbano do país. Nesse viés, observa-se, durante o Período Colonial, o nascer da cultura de corrupção nas Capitanias Hereditárias, a qual transformou, o Brasil, no país das desigualdades. Desse modo, a ineficiência da gestão pública causa danos para a população, uma vez que não há investimentos planejados que assegurem o uso correto da verba pública.    É relevante abordar, primeiramente, que os escândalos de super faturamentos nas construções de obras públicas determinam o desperdício de dinheiro dos cofres públicos. Segundo levantamento realizado pela Polícia Federal, um de cada três reais gastos possui irregularidades nas obras de Engenharia Civil. Dessa forma, nota-se o descomprometimento com o destino da verba pública, como também, a finalização de obras que visam o bem-estar social.    Deve-se abordar, ainda, que a Constituição de 1988, assegura o brasileiro a participação democrática ao acesso das informações à medida em que seus direitos são protegidos pelo Estado. No entanto, esse "Contrato Social", como proposto o filósofo inglês, John Locke, não é devidamente cumprido, dado que a transparência dos gastos públicos não é realizada de maneira efetiva. Logo, a necessidade de novos tributos cobrados à população devido ao déficit nos cofres públicos gera retrocesso na qualidade de vida dos brasileiros, os quais sofrem com a negligência da gestão pública.    Infere-se, portanto, a má gestão pública como fator de atraso governamental. A fim de atenuar este problema, é imprescindível, que o Governo Federal amplie os investimentos nas ferramentas que documentam eventuais riscos no planejamento público, como o sistema Ágatha, o qual atua dentro dos padrões do Tribunal de Contas da União (TCU), dessa forma, a implementação nos órgãos públicos possibilita maior organização e esclarecimento dos projetos elaborados. Al[em disso, cabe ao Estado a divulgação da transparência fiscal, a qual é garantida na Carta Magna. Assim, notar-se-á melhorias na administração pública brasileira.