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Enviada em: 01/08/2018

Desde o Iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com o problema do outro. Entretanto, quando se observa a gestão pública no Brasil contemporâneo, verifica-se que esse ideal iluminista é constatado na teoria e não na prática e a problemática persiste ligada à realidade do país. Sendo assim, é necessário analisar as principais consequências de tal postura negligente para a sociedade.      Primeiramente, destaca-se a falha do Estado na gestão pública quando não oferece sistemas básicos de qualidade para a população, não fazendo investimentos eficientes com os impostos arrecadados. Além disso, ainda há falhas na igualdade social nas políticas públicas, que ocorre principalmente em função da falta de gestões com mais participação popular. Nesse sentido, essa caótica realidade rompe com o artigo 6 da Constituição Federal, o qual afirma ser dever da União garantir educação, saúde, segurança e assistência aos desamparados.        Outrossim, nota-se que a cultura de atuação política na sociedade não é disseminada no país. Nessa perspectiva, isso faz cada vez mais as pessoas se distanciarem dessa temática ou que sejam influenciadas facilmente na compra de votos, quase reconstruindo o Curral eleitoral, símbolo da República Velha brasileira; de maneira a dificultar a solidificação de uma gestão pública alicerçada nos pilares da Carta Magna. Logo, é imprescindível a atuação de instituições educacionais para que tais obstáculos sejam superados.   Em síntese, algumas revisões são necessárias. Em razão disso, o Tribunal de Contas da União direcione o capital, o qual, por intermédio do Ministério da Educação, será revertido em ampliação do acesso à informação, através e palestras ministradas por sociólogos, filósofos e advogados, com o intuito de fornecer conhecimento sobre a importância da política desde cedo. Ademais, cabe ao poder público incentivar a participação da população no Fórum de Gestão Pública, por meio de campanhas informativas, a fim de criar gestões mais participativas e inclusivas.