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Enviada em: 05/08/2018

Reconstituindo a história brasileira, é possível destacar diversas situações de irregularidades de governantes durante suas gestões. Ocorrências estas que, aliadas à muitos fatores, determinaram uma espécie de cultura administrativa onde a prioridade comum à todos é deixada de lado. Contudo esse defeito pode ser ajustado utilizando-se de planejamentos coerentes, buscando investimentos nas áreas que realmente podem transformar a vida da sociedade em geral a curto ou longo prazo,  substituindo os excessos de promessas de campanhas que nem sempre são concluídas. Desde a chegada dos portugueses na instrução para povoamento e controle das terras brasileiras, notou-se uma fragmentação estrutural que faria falta em momentos posteriores. As capitanias hereditárias foram polos exploratórios que não suportaram acomodar e desenvolver toda a sua imensidão de território o que levou, também, a corte portuguesa à fazer alterações na forma de governo com intuito de centralizar o poder. A partir deste período também começou a cultura de exportação de matéria-prima, recurso finito que ainda é base econômica. A distância entre pólis e colônia aliados ao contraste de planejamento e interesses refletem ainda culturalmente nas muitas gestões públicas espalhadas pelo país.  Atualmente os meios de difusão de informações sociais mais frequentes à quase toda população são televisão e internet que infelizmente não são imparciais, ou seja, apresentam dualidade e polaridade baseados nos interesses. Interferentes diretos, de fato. Durante debates eleitorais, em muitas cidades, percebem-se mais claramente apenas dois tópicos explanados pelos candidatos, ataques ofensivos sobre assuntos que não dizem respeito ao povo e uma exagerada necessidade de criar promessas que não são executadas mas que não são esquecidas para apimentar um próximo debate eleitoral.  Por estes motivos, a confiança na política perdeu adeptos ao longo do tempo e gerou apenas ufanistas que cegamente não entram em um acordo se não for favorável aos seus interesses. A falta de comunicação com prestígio à ética entre população e governante, a omissão de planejamento para que obras cheguem ao seus objetivos e tragam frutos são o reflexo do Brasil atual. No entanto, é possível uma mudança de estrutural e ideológica que beneficiem e respeitem a nação. Juntam-se à lista, o aumento de investimentos focando à área tecnológica que com o tempo trazem resultados científicos e soluções ambientais, investimentos direcionados à estrutura educacional que ampliam os horizontes do saber e auxiliam na construção crítica do pensar, e aplicação de verbas nas áreas de mobilidade e acessibilidade ecobiologicamente sustentáveis, seguindo o exemplo das superpotências.