Enviada em: 05/08/2018

Segundo a teoria contratualista proposta por Thomas Hobbes, é dever do Estado garantir a harmonia social. Contudo, ao analisar o cenário político do século XXI, percebe-se as falhas do governo em exercer o equilíbrio e a ética perante a sociedade, além dos marcos pelos diversos escândalos nas gestões políticas. Assim, surge a problemática da gestão pública no Brasil a qual persiste intrinsecamente ligado a realidade do país, seja em torno do contexto histórico, seja pela lenta participação dos cidadãos.        A história brasileira é marcada desde o período colonial pela obtenção do poder nas mãos da elite, ou seja, somente a classe alta da sociedade era beneficiada. Nesse sentido, o Brasil desde a sua colonização é fruto da incompetência política, a qual os interesses da população de classes baixa e média nem sempre são atendidos. E como reflexo desse cenário, a atual gerência do país tem corrompido os direito dos cidadãos. Afinal, a má gestão pública de um país reflete nos índices de saúde, segurança,  escolaridade e desemprego. Prova disso, são os casos típicos de corrupção em que empresários e políticos estão unidos em fraudes para o desvio do dinheiro púbico quando se trata de obras públicas.        Através disso, de acordo com Aristóteles o homem é um animal político, ou seja, é parte da pólis. De maneira análoga, é possível perceber que, no Brasil, a consciência política e participação popular revelam a ampliação da democracia. No entanto, os cidadãos se recusam a participar dos assuntos políticos e lutar por ações públicas de qualidade, gerando como consequência disso, a falta de ética e transparência nas questões sociais.  Ou seja, os indivíduos precisam buscar e cobrar das autoridades eficiência nos serviços públicos, alem de compreender esse processo e analisar os padrões políticos em questão, a fim de que estes possibilitam uma sociedade mais justa, consciente e participativa.        Infere-se, portanto, que a inadequação da gestão pública é um mal para a sociedade brasileira, Assim, se faz necessário que a mídia realize propagandas semanalmente sobre notícias dos gastos, construções e emendas públicas, a fim de alertar e informar os indivíduos sobre as gestões públicas do país. Paralelamente, o Governo criar órgãos em prol de fiscalizar e divulgar mensalmente as ações públicas dos políticos e empresários, visando evitar casos de corrupção. Ademais, a sociedade deve se mobilizar em redes sociais com o intuito de conscientizar a população sobre o cenário politico e a importante participação nesse meio. Com isso, poder-se-á transformar o Brasil em um país desenvolvido socialmente garantindo assim a harmonia social.