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Enviada em: 02/08/2018

Desde o Iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com o problema do outro. No entanto, quando se observa os problemas da gestão pública no Brasil, verifica-se que esse ideal iluminista é constatado na teoria e não desejavelmente na prática e a problemática persiste inerentemente ligada à realidade do país, seja pela falta de atenção básica às instituições públicas ou pela decadência de políticos honestos e comprometidos com a sociedade.        É indubitável que a questão constitucional e sua aplicação estejam entre as causas do problema. Tal fato se reflete na falta de investimentos básicos e necessários na saúde pública e na educação, que são direitos básicos dos cidadãos. Dessa forma, as verbas que deveriam ser repassadas para as instituições, são desviadas de forma ilegal pelos gestores. Em consequência disso, as dificuldades de tratamento nos hospitais aumentam, as instituições educacionais não dão o suporte digno – materiais didáticos, professores qualificados, infraestrutura adequada - para os alunos.              Somado a isso, destaca-se também que o desejo excessivo por dinheiro e posses por parte de alguns gestores e políticos brasileiros são intensificadores do problema. Tendo em vista que, constantemente na mídia, surgem representantes do povo atuando em crimes contra o patrimônio público. Evidenciando a falta de comprometimento com a nação e pondo o desejo pelo lucro acima das necessidades básicos do povo.        Torna-se evidente, portanto, que é indispensável a adoção de medidas capazes de assegurar uma gestão pública de qualidade no Brasil. Em vista disso, primeiramente o Ministério Público e o STF (Supremo Tribunal Federal) deve adotar medidas intensificadoras de fiscalizações dos gestores e práticas de punições mais severas, além de romper a burocratização das investigações que levam anos de duração. Ademais, o Ministério da Educação (MEC) deve instituir nas escolas, palestras com profissionais especializados e uma disciplina que debata a ação do indivíduo no meio público, para que cresçam politizados adequadamente, prezando pelo bem da nação.