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Enviada em: 04/08/2018

“A ganância é a corrente que prende aquele que outrora era livre”. No panorama da atual circunstância de crise política e financeira do Brasil, é possível afirmar que o filósofo Rousseau nunca este tão certo. Isto é, a gestão pública no país está em estado calamitoso, devido à instabilidade política instaurada – ocasionada, principalmente, após os escândalos de corrupção.  Nesse prisma, Locke defendia a tese de que o Estado deveria administrar o país a fim de garantir ao homem os seus direitos. Todavia, o que nota-se é governo com péssimos indicadores de gestão pública, cujos líderes, além de não cumprir o seu papel, roubam verba pública, prejudicando, assim, o funcionamento da sociedade.   Além disso, a má gestão administrativa, como os desvios de dinheiro dos cofres públicos (revelados pela operação Lava Jato) gera um quadro de instabilidade econômica, pois passa uma imagem deturpada do país para o exterior, o que diminui os investimentos no Brasil. Por conseqüência disso, o exporta-se mais que é importado, logo, aumenta-se o valor do dólar e a inflação. Em suma, a economia também fica comprometida, e é o que observamos: o desaquecimento dela.   Portanto, é preciso que, conforme Voltaire, o poder seja limitado. Porém, dessa vez, instaurando-se no país uma emenda constitucional a qual transfira para um novo setor do judiciário uma nova incumbência: mapear cada passo dos gerenciadores do legislativo e executivo. Ademais, é imprescindível que a operação Lava Jato continue e que o trabalho feito por ela torne-se lei – afinal, Rousseau nunca esteve tão certo.