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Enviada em: 04/08/2018

A administração pública se define como o poder de gestão do Estado, no qual inclui a autoridade de legislar, tributar, fiscalizar e regulamentar, através de seus órgãos, visando sempre um serviço público efetivo. Nesse viés, fica clara a debilidade do sistema pública brasileiro, que em sua maioria, é incapaz de realizar uma gestão efetiva de seus recursos negando assim as demandas da sociedade , como saúde, educação, dentre tantas outras. Valendo também salientar os inúmeros casos de corrupção que sobrecarregam a máquina pública, gerando impactos negativos em um sistema já precário.     A Constituição da República federativa do Brasil, fornece garantias aos seus cidadãos, garantias essas que visam proporcionar uma melhor qualidade de vida a essa população, entretanto a má gestão dos recursos públicos nega esses direitos, contrariando o contrato social proposto por John Locke, onde cabe ao Estado garantir o bem-estar dos indivíduos. Esse descontrole da administração pública acaba por gerar impactos na sociedade, que tendo seus direitos negados, se vê obrigada a custear serviços que são da obrigatoriedade do Governo ou a submeter-se a situações de extrema carestia, como a espera por um atendimento em serviços públicos de saúde, onde se enfrenta filas enormes a espera de um auxílio de péssima qualidade. Ficando evidente uma estreita relação entre a ineficiência e a corrupção, onde ineficiência alimenta a corrupção e a corrupção alimenta a ineficiência.    Inúmeras operações da polícia federal vêm deflagrando casos de corrupção e desvio de verba pública, como a operação “Lava Jato” descobriu a existência de um vasto esquema de corrupção na Petrobras, envolvendo políticos de vários partidos e algumas das maiores empresas públicas e privadas do país, gerando um prejuízo de cerca de 140 bilhões de reais, segundo o MPF (ministério público federal). Nessa perspectiva, fica clara a relação inversamente proporcional entre a corrupção e o desenvolvimento de um país.       Portanto se faz necessário um aprimoramento da gestão pública e uma maior repressão a corrupção, afim de tentar amenizar as desigualdades sociais e possibilitar uma vida mais digna. Em vista disso, o  Senado Federal deve elaborar uma ementa constitucional com intuito de transforma a corrupção em crime hediondo, assim possibilitando uma maior repressão a esse tipo de delito, Ministério da Fazenda deve elaborar um plano nacional de desenvolvimento que analise a situação de cada ente público, concedendo um prognóstico acerca de cada instituição. Cabe também a Ministério da Educação, realizar palestrar afim de orientar a população sobre o manuseio das ferramentas de fiscalização da administração pública, assim possibilitando uma maior participação dos mesmo, além de uma maior controle sobre as contas do Estado.