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Enviada em: 03/08/2018

Na Grécia antiga prevalecia o sistema democrático, que, primordialmente, tem como característica ideológica ser um governo para todos. Logo, as questões públicas, na ágora, eram discutidas pelos cidadãos atenienses e tais decisões contemplavam o bem comum. Na contemporaneidade, o Brasil se apropriou da democracia como forma de governo, fazendo com que a gestão de instituições públicas seja feita pelo Estado. Embora a administração pública deva visar benéficos a sociedade, a corrupção e suas consequências, interferem no processo da gestão plena dos recursos públicos brasileiros.       Em primeiro plano, é inegável que desde o processo de construção da civilização a corrupção se faz presente no país. no Brasil colônia, durante o período da mineração não somente os ficais da coroa mantinham comportamentos corruptos, também os mineradores preservavam tais hábitos, exemplificando, o contrabando do ouro. Dessa forma, em um cenário corrompido pela falta de ética e moral -consequência da ausência de virtudes e finalidades assim como afirma Aristóteles em sua obra Ética a Nicômaco – a gestão pública não é feita com o intuito de melhoria na qualidade de vida da população, sendo essa a mais prejudicada.        Como consequência dessa conjuntura, é notório que a corrupção gera instabilidade social. Segundo o autor George Cromwell em sua obra literária, Revolução dos Bichos, “todos os bichos são iguais, mas uns mais iguais que outros” analogamente percebe-se que devido ao mau gerenciamento estatal uma parte significativa da população, que apresenta menor poder aquisitivo, é prejudica, porquanto paga altos impostos e a educação, saúde e lazer públicos são precários. Sendo assim, não são todos indivíduos que possuem seus direitos básicos atendidos.        Portanto, diante dos argumentos supracitados, nota-se que é preciso do envolvimento da sociedade e do Estado para melhorar a gestão dos recursos públicos no Brasil. Desse modo, urge o poder municipal, por meio do Ministério da Educação, instituir no currículo escolar aulas de éticas e convivência social a fim de desenvolver no aluno noções de cidadania, fazendo com que esse estudante não compactue com atos corruptos. Outrossim, é improrrogável que poder executivo aliado ao Ministério da Justiça investigue e puna rigorosamente os participantes de esquemas de corrupção, que persistem na administração pública, de modo que amenize tal prática.