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Enviada em: 03/08/2018

"A sociedade é dependente da crítica as suas próprias tradições". A fradse do filósofo Habermas parece fazer alusão a atual face do cenário da gestão pública. Nessa perspectiva, cabe analisar os fatores que corroboram para as falhas apresentadas pelo sistema de administração, tal como a repetição de algumas ações dos gestores pelos brasileiros.      A cada 4 anos, o Brasil passa por eleições para que sejam escolhidas pessoas para sua gestão. Indivíduos responsáveis por tomarem as mais  variadas decisões que impactarão a vida de milhares de pessoas. Porém, ao passo que temos um processo eleitoral organizado, notamos que muitos dos cidadãos concorrentes aos cargos de gestão se quer conhecem sobre administração de cidades, verba pública e tal como no desenho de Pink e Cérebro, buscam "dominar o mundo" não se importando com a repercussão de seus atos.      Do mesmo modo, segue o cidadão brasileiro, que em parte critica as ações de seus candidatos e governantes, como a falta de investimento do dinheiro público e a realização do famoso "caixa 2", mas comporta-se da mesma maneira que seus gestores, furando fila, sonegando impostos, não cobrando ações benéficas a população e segue simplesmente mantendo vivo o tradicional "jeitinho brasileiro" que acaba por prejudicar muitas vezes o próprio indivíduo que o pratica.       Dessa forma, para que a sociedade repense suas tradições internalizadas, cabe aos próprios cidadãos exigirem que seus gestores possuam cursos voltados à administração pública, levando assim ao conhecimento das reais necessidades do Brasil e seus estados. Ademais, o ministério da educação deve incluir na grade curricular temáticas que levem os indivíduos em formação a conhecerem mais do potencial de seu país e cidades, capacitando as futuras gerações para que assumam cargos administrativos, de maneira a beneficiar todos os cidadãos, amenizando as desigualdades sociais e formando governos que trabalhem por todos.