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Enviada em: 03/08/2018

A Gestão Pública, área do conhecimento humano constitui-se no emprego dos recursos visando o bem comum. Entretanto, o histórico administrativo político do Brasil desde a primeira república é o caldo cultural onde a corrupção, a impunidade e uma frágil representação social consolidam o processo evolutivo de seus DNA's, o  que acarreta o caos vigente.       Em primeiro lugar, os escândalos descobertos na Lava-Jato, seus desdobramentos e em várias situações não descobertas são precursoras de muitos problemas no que tange a má aplicação dos recursos financeiros. Atrelado a esse fato, a impunidade confirma a manutenção dos valores, das relações de trabalho e a mudança das siglas dos partidos políticos é uma sútil adaptação dos interesses de classes dominantes. Essa manobra de entender a coisa pública como espaço da manifestação de seus próprios interesses em detrimento da maioria, dialoga com o conceito  do historiador Políbio sobre a forma do poder constituído e sua deformação ao longo do tempo.          Além disso, outro aspecto é a fragilidade das reivindicações sociais frente a seus eleitos quando a pauta requer atenção especial no que tange a precariedade da saúde pública e o aumento exponencial da violência, da desigualdade social e da pobreza. Visto que o Brasil é fruto de um processo de desenvolvimento tardio em relação ao velho continente, longo é o caminho a ser vencido.         Assim sendo, grande parte da sociedade brasileira precisa se articular, fiscalizar e cobrar do Estado mais investimentos nos serviços públicos. Esse , por sua vez, enquanto instituição popular deve aplicar os recursos nas esferas federais, estaduais e municipais. Visando o enfrentamento da pobreza com a revitalização da rede pública de ensino, a oferta de um sistema de saúde de qualidade  acessível a população. Lazer nas praças, nas escolas e dependências públicas. Não menos importante, criando leis para coibir e atenuar a triste situação perpetrada no país.