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Enviada em: 04/08/2018

GESTÃO PÚBLICA: ORA UM ENTRAVE ORA UM AVANÇO  A nacionalidade brasileira carrega uma bagagem de estereotipação que advém de processos sociais e históricos desde a época da colônia, como a extrema cordialidade, a falta de formalidade para situações que exigem essa postura e ate o famoso  jeitinho brasileiro. Todos esses aspectos, verídicos ou não, normalmente são relacionados intimamente as esferas inconvenientes como política e gestão pública.  Entretanto, a falta de ética e casos de corrupção no que se refere a administração da gestão pública não é uma exclusividade brasileira, sendo testemunhados em vários países. O pensador e filósofo J.J. Rousseau já chegou a afirmar que a sociedade corrompe o homem, dessa forma, seria possível que a partir do momento que o homem entra em contato com o gerenciamento público ele também é corrompido, sendo a corrupção de certa forma inevitável? Ou, num país em que a fiscalização é branda e a legislação muitas vezes seletiva, torna mais fácil e aplicável esse modelo de pratica?   Contudo, essa problemática reflete questões no país que ainda necessita de reparos, como a desigualdade social e a concentração de renda. Sua associação vem do fato de que ainda sim é um grupo elitizado e pequeno que comanda e rege órgãos e serviços públicos, não abrindo espaços para mudanças ou disponibilizando informações acessíveis porque simplesmente nem sempre se convém. O que gera um atraso para toda a sociedade em si.  Sendo assim, faz se necessário tornar essa administração o mais horizontal possível, com maior integração e participação de pessoas de diferentes camadas sociais, os governos locais poderiam contribuir  criando formas de sua inserção, os órgãos de fiscalização deve mostrar mais fortemente sua ação para que o mínimo seja prejudicado. O que esta sendo discutido e planejado merece uma maior divulgação da grande mídia, nos tornando poder de decisão ao invés de espectadores apenas.