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Enviada em: 04/08/2018

Desde o iluminismo, entende-se que o progresso de uma nação se dá pela união dos setores sociais. No entanto, parece que esse ideal iluminista não está acontecendo na prática, seja pela má utilização dos recursos financeiros ou pelo desinteresse da sociedade pela política. Tal questão merece zelo, pois a gestão pública não está sendo eficiente no Brasil.    A princípio, percebe-se que o abandono da ética moral dos governantes, por ganância, é uma causa da problemática. Isso parece fazer alusão ao filósofo Thomas Hobbes que diz “ O homem é o lobo do homem”. Dessa forma, os escândalos de corrupção apontados pela operação lava-jato comprovam o fato, onde pessoas renomadas que deveriam cuidar dos interesses coletivos, corrompem-se desviando verbas públicas por interesses pessoais. Assim, necessidades básicas como saúde, educação e transportes, tornam-se de difícil acesso para a população, e corroboraram para o atraso social do país.   Em segundo plano, é indubitável a importância da sociedade na participação de interesses políticos. Entretanto, nota-se que cada vez mais os jovens perdem o interesse é irem às urnas votar e pesquisar sobre propostas de candidatos, tal fato proporciona a manipulação do poder e faz com que a gestão pública continue sem suprimir as necessidades dos cidadãos, que também não cumpre seu papel como tal. Assim, como disse o filósofo Platão “ o castigo dos bons que não fazem política é serem governados pelos maus”.    Infere-se, portanto, que a ética e o papel do cidadão sejam exemplos para as gerações futuras. Isso será possível se a Polícia Federal combater o desvio de verbas intensificando as investigações, com intuito de reformar o parlamento. Além disso, as escolas devem trabalhar o senso crítico dos alunos, por meio de palestras e seminários, com auxílio de professores da área de humanas, deixando os jovens aptos a escolherem quem por no poder.