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Enviada em: 03/08/2018

É indiscutível que o Brasil não é um símbolo ideal no que se refere à administração pública. Cada vez torna-se mais comum deparar-se com pessoas reclamando dos governantes atuais e exigindo uma melhor representatividade, o que, basicamente, é consequência de dois grandes males: despreparo profissional e corrupção.      De prefeitos à presidentes, seja no passado ou no presente, a história política brasileira é assombrada pela fatal corrupção. Operações como a afamada "Lava-jato", com quase 200 prisões, inúmeras empresas envolvidas e bilhões de reais perdidos, só contribuem para reafirmar a visão pejorativa de que, no país, só há políticos desonestos. Afinal, se até o ex-presidente estava incluso, quem poderia escapar?        Há quem diga que a raiz do problema está na eleição de candidatos despreparados para assumirem tais cargos, uma vez que a maioria não possui sequer um conhecimento avançado em administração, os tornando incapazes de exercerem tais funções. Do mesmo modo que para ser médico o indivíduo precisa ter formação em medicina, para ser um governante a pessoa deverá ter um conhecimento avançado em alguma área que contribua positivamente para sua ocupação.         Portanto, fundamentando-se na discussão realizada, é notável que algo precisa ser feito para, ao menos, reduzir os excessivos casos de improbidade administrativa no Brasil. O Poder Legislativo deverá alterar a Constituição e estabelecer que, como requisito essencial para se eleger, o candidato deverá ter ao menos uma formação em uma área, como Direito e História, que o auxilie em um bom exercício da sua função, sendo, para presidente, necessário pelo menos uma graduação. Desta via, ao só permitir que pessoas bem instruídas sejam eleitas, uma pequena filtragem já é feita, de modo que seja assegurado que quem chegue ao poder, saiba como e quais as consequências de utilizá-lo, assim, diminuindo o índice de casos inaceitáveis de políticas prejudiciais ao país.