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Enviada em: 03/08/2018

A gestão pública brasileira contemporânea é dispersa e carente de um órgão central que possa revisar todas as ações financeiras da administração. Devido a isso, os crimes de peculato e corrupção vêm sendo muito recorrente no Brasil, afetando e prejudicando toda a população. Será possível reverter esse cenário ?   Sabe-se que a descentralização administrativa brasileira é responsável por um fenômeno muito recorrente em nosso país, a corrupção. Com isso, a manutenção e o gerenciamento dos recursos públicos fica a cargo de diversas entidades, tanto governativas como de economia mista, favorecendo esse processo. Outro fator, que há anos vem favorecendo essa prática, é a baixíssima fiscalização nesses órgãos.   Devido a isso, o Brasil vem sendo reconhecido mundialmente pelos trabalhos e atos ilícitos de políticos corruptos, que tanto desonra o próprio país. Além do mais, não é só moralmente que a nossa nação é afetada, pois, há, ainda, o fator socioeconômico, responsável pela miséria e a exacerbada desigualdade social. Diante desses fatos, fico muito nítido reconhecer a razão principal do baixo progresso brasileiro.   No entanto, nesses últimos anos, ações em conjunto da Polícia Federal com a Procuradoria Geral da República visando o combate a corrupção, vêm desmascarando as farsas de diversas figuras públicas, no cenário político, e devolvendo milhões de reais, desviados ilicitamente, aos cofres do governo.   Para isso, é necessária continuação das atividades de investigação, como a operação Lava Jato. Além disso, criar um órgão publico responsável por fiscalizar e revisar todas as atividades de natureza financeira das entidades e instituições públicas é fundamental para dificultar os meios de desvios de dinheiro e corrupção. Com isso, o Brasil terá mais recursos a sua disposição para ofertar uma melhor qualidade de vida aos brasileiros.