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Enviada em: 06/08/2018

Thomas Hobbes, teórico absolutista, já afirmava que o homem é o lobo do próprio homem, expondo, desse modo, a necessidade do Estado para promover a ordem na sociedade. Todavia, a má administração nos recursos públicos evidência a falha desse instituição. Desse modo, há desafios que necessitam ser vencidos no que concerne a gestão pública no Brasil, seja pela ausência da efetivação da lei, seja pela desigualdade social.            É indubitável que a improbidade administrativa é uma razão para a falta de execução da lei. O professor Boaventura de Souza Santos defende na obra, "Para uma revolução democrática da justiça", que sem direitos de cidadania efetivos é impossível a construção da democracia, logo é perceptível inferir que esse conceito encontra-se deturpado no Brasil devido à ausência da efetivação da lei no que concerne a  administração pública de maneira eficaz, ou seja, uma gestão que possibilite uma educação adequada para todos os indivíduos . Fica evidente a necessidade de uma gestão pública  eficiente que possibilite a dignidade da pessoa humana.                Outrossim, a discrepância social é um fator que impede a equidade nas ações realizadas pelos administradores públicos. De acordo com o livro" Gestão pública: transparência, controle e participação social", a desconcentração de recursos públicos é essencial para atender de forma eficaz à sociedade. No entanto, indivíduos com menor poder aquisitivo não usufruem dos direitos garantidos por lei.                      Destarte, para promover uma melhoria na gestão pública, é necessária a intervenção estatal e civil. Sendo assim, o Poder Executivo em parcerias com ONGs devem possibilitar uma gestão pública adequada e que ofereça a todos os direitos garantidos por lei por meio da participação social.