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Enviada em: 05/08/2018

Em qualquer cargo relacionado a administração, são necessárias pessoas com atribuições para tal e na Administração Pública não é diferente. Uma boa gestão de recursos não advêm apenas de boas ideias, mas também na capacidade de focar em dois princípios: executar no melhor custo beneficio atendendo as necessidades da população e ser capacitado na área que esteja gerenciando.       São muitos os exemplos onde obras públicas são conhecidas pelo alto custo e baixa qualidade. Em alguns casos acontecem até mesmo tragédias como a da ciclovia na cidade do Rio do Janeiro, que além de não ter ficado pronta nem na data e nem no orçamento previstos, por erro de cálculo cedeu em um evento previsivel de ressaca marítima, vitimando fatalmente duas pessoas. Isso quando não se destina o dinheiro público em obras com pouca ou nenhuma utilidade como é o exemplo da Arena Manaus, localizada em uma região onde nem há time de futebol profissional.       Outro aspecto preocupante é a capacidade técnica dos profissionais designados para destinar os recursos públicos. Um motorista profissional entende de trânsito, um enfermeiro de rotina hospitalar, agora por qual motivo uma pessoa que não entende o mínimo de administração é responsável por destinar os recursos de cidade? Pergunte a um diretor financeiro quantos cursos ele têm e o quanto ele se atualiza para tomar decisões que deixem seu empregador competitivo, enquanto que na Administração Pública, qualquer conhecido de político pode ser indicado para esse cargo de suma importância.         Uma boa forma para melhorar a eficiência do destino dos recursos é exigir capacidade técnica dos administradores nas áreas que receberão as melhorias, de forma que a sociedade civil organizada através de escolas de administração elabore uma exigência para cada área de atuação, a fim de garantir que o profissional tenha um mínimo de conhecimento no tema em que irá atuar e poder atuar também como fiscalizador daquilo que estará recebendo.