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Enviada em: 04/08/2018

A gestão pública no Brasil é responsável pela consolidação da igualdade e do atendimento qualitativo da sociedade, através da consolidação e organização de atividades e de políticas públicas que buscam garantir o interesse coletivo. Porém, tais objetivos nem sempre conseguem ser alcançados e concluídos integralmente devido a uma série de desafios que passam a ser enfrentados no dia a dia desse setor administrativo. Crimes de corrupção aliados à presença da disfunção burocrática, além da supressão de ferramentas de apoio à gestão são obstáculos que têm tornado cada vez mais difícil a efetivação do desenvolvimento das cidades brasileiras e dos benefícios do povo.         Em princípio, é necessário entender que as disfunções burocráticas -  anomalias e imperfeições no funcionamento da burocracia - têm provocado desordem no âmbito da gestão pública brasileira. A falta de eficiência da organização acoplada aos desperdícios dos recursos de materiais, apego dos funcionários a seus cargos e funções (efetivação de pessoas despreparadas em âmbitos que precisam de especialistas e conhecedores do tema) contribuem para a descapacitação dos recursos humanos e para a supressão da transparência dessa esfera social. Com isso, crimes de corrupção e de interesses acabam sendo cada vez mais presente dentro das instituições públicas e privadas e, consequentemente, comprometem a democratização do acesso às informações decorrentes nas entidades.  Conforme a Associação Nacional dos Membros do Ministério Público os operadores jurídicos, quase totalitariamente, refletem o descaso com a coisa pública por causa dos graves efeitos da corrupção, fulminando diversos direitos sociais cristalizados na atual Constituição Federal.         Outrossim, a ausência de ferramentas de apoio à administração - como a presença de uma própria auditoria interna, e de outros processos que viabilizem o andamento das atividades das instituições - acaba contribuindo para o aumento dos impasses presentes na gestão pública. Dessa maneira, com o desuso dos indicadores de performance e dos aparatos, o desempenho das empresas não consegue ser acompanhado e medido, provocando até mesmo a morosidade na resolução de problemas sociais e conflitos que surgem nessas organizações.      Logo, medidas devem ser tomadas a fim de que promovam o processo de estabilização dos benefícios sociais assegurados pelos administradores públicos brasileiros. Dentre elas: a Secretária da Fazenda em conjuntura com a Polícia Federal, devem promover a validação e fiscalização de todos os documentos fiscais que os órgãos públicos recebem, além de contratar setores de contabilidades e de auditorias internas para auxiliarem a promoção da transparência de tal esfera e da desenvoltura dos processos e assim evitar fraudes e disfunções que desfavorecem os interesses da sociedade.