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Enviada em: 05/08/2018

Em meados do século XVIII, Montesquieu propôs a divisão do poder governamental em Legislativo, Executivo e Judiciário. Assim, a gestão pública está inserida no Poder Executivo brasileiro, todavia inúmeras defasagens nesse âmbito são persistentes. Logo, questões como ausência de planejamento e corrupção acentuada colaboram para tal problemática.       É primordial ressaltar que uma organização eficiente é crucial para uma administração de qualidade. Contudo, várias cidades são geridas por prefeitos e vereadores despreparados, muitas vezes, até isentos de estudo no setor de gestão. Dessa forma, esse problema acarreta dificuldades na distribuição equitativa do dinheiro público em cada área social deixando, por exemplo, a saúde com recursos limitados enquanto que na parte cultural há capital abundante.       Outrossim, a enorme corrupção hodierna é outro fator dessa má gestão. Destarte, o desvio irregular da verba pública para contas pessoais retarda o avanço do Estado. Nesse sentido, diversos indivíduos são presos e muitos proibidos de exercer novamente algum cargo político como o ex-deputado federal Eduardo Cunha.        Medidas são, portanto, imprescindíveis para atenuar os obstáculos referente à gestão pública no país. Faz-se necessário que toda população votante faça uma melhor investigação sobre o perfil dos candidatos à funções públicas através de pesquisas e referências, a fim de eleger representantes capacitados e honestos. Ademais, é função do Poder Judiciário fiscalizar o cumprimento das leis constitucionais e o asseguramento de direitos como educação, moradia, e saúde por meio da verificação dos registros financeiros das instituições proporcionando, dessa maneira, condições de desenvolvimento ético e humanitário eficaz.