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Enviada em: 05/08/2018

Cuidar para que o Estado seja bem administrado e para que os recursos sejam aplicados de forma justa deveria ser requisito básico para que um gestor público assumisse qualquer cargo público no Brasil. Infelizmente com uma política que privilegia a troca de favores entre partidos, que "leiloam" vagas para administrar pastas essenciais, tais como a saúde, e não a capacidade técnica, o país sofre com uma péssima gestão do dinheiro público.       O que se espera de um gestor é que ele saiba aplicar com eficácia os recursos de que de dispõe, para que o serviço oferecido seja suficiente para atender as demandas de seus usuários. Que crie um modelo político/administrativo coerente com a realidade do país, e que tenha um conhecimento de quais são os problemas que sua pasta enfrenta.       Infelizmente essa não é a realidade do Brasil. A política de repartir ministérios a partidos aliados causa um transporto administrativo de áreas fundamentais para o país, uma vez que ao mudarem os aliados, mudam-se os gestores. Dessa forma, não é possível dar continuidade aos trabalhos feitos, uma vez que com tantas trocas de mentalidades e formas de se pensar o bem público, não se dispõe de tempo mínimo necessário para se consolidar um modelo de gestão. Os deputados e senadores deveriam repensar a forma com que os ministérios são distribuídos, criando regras para que quem assuma a pasta tenha conhecimento da área e tempo hábil para implantar um modelo gestacional.       Por seu turno, cabe a população cobrar do Governo Federal que os recursos arrecadados com as cobranças de impostos sejam aplicados de forma eficiente. A mídia deve usar seu alcance para consciencializar os usuários dos sistemas públicos da importância de se ter um modelo único de gestão dos recursos, criando assim uma unidade administrativa no Brasil, aumentando a eficiência e a qualidade dos serviços oferecidos a população.