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Enviada em: 05/08/2018

A Constituição Federal de 1988 assegura a todos os cidadãos o conhecimento dos gastos públicos do país. No entanto, há uma parcela social que desconhecem esse direito e, consequentemente não se conscientizam do desperdício de dinheiro público. Diante disso, dois aspectos fazem-se relevantes: a falta de movimentação popular frente a corrupção em consonância as práticas ilegais dos governantes. Em primeira análise, vale salientar que devido a uma espécie de “aceitação” da corrupção alguns indivíduos não anseiam por melhorias, uma vez que derrubar uma ditadura do suborno não é rápido e essa demora faz com que a população desista. Exemplo disso foi o as greves dos caminhoneiros, onde a luta não era somente ações específicas, mas em âmbito geral e estava obtendo êxito, porém, infelizmente, com a falta de apoio popular o resultado foi curto. Assim, percebe-se que temos o direito nas mãos , entretanto detemos esse poder seja ele por medo ou até mesmo por ignorância. De outra parte, nota-se que a gestão pública encontra-se defasada, posto que os governantes que entram estão  pelo o simples fato de enriquecer. Programas como cadê o dinheiro que estava aqui? Produzido pelo fantástico da TV globo  relata em episódios  obras inacabadas em diversos estados do país. Dessa maneira, o problema não está somente nos governantes, mas na sociedade, pois perpetuam a eleição e reeleição desses políticos em trocas de benefícios que é direito de todos e não bondade de candidato.   Urge, portanto, que a sociedade a luz da constituição possa lutar pela transparência dos gastos públicos. Cabe ao tecido social o dever de mobilização, por meio de palestras em escolas e com uso de cartazes e panfletos e com o auxilio das redes sociais promoverem campanhas que busquem de fato, a prestação de contas para a população em geral e cobrando as obras inacabadas. Espera-se com isso, romper a tese de que gerir bem um país só é possível retirando os recursos dele.