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Enviada em: 06/08/2018

A gestão, no Brasil, já existia antes mesmo da colonização. Os índios, por exemplo, dispunham de seu próprio modelo de gerência, o qual era transmitido ao restante da aldeia pelo pajé. Ao decorrer dos séculos, o modelo administrativo sofreu diversas alterações, porém não foi direcionado para o bem-estar social e coletivo. Nesse contexto, deve-se analisar os desafios que o país encontra para produzir uma gestão pública de qualidade.       Em primeira análise, é válido ressaltar que os governantes representam a população. Nesse contexto, associado ao ideário marxiano da economia como determinante da sociedade e heranças históricas onerosas a nação brasileira, observa-se que os representantes fazem mau uso da gestão pública, devido ao almejo de lucros ilícitos, o que gera escândalos de corrupção e retarda o avanço do Estado, sendo que os mesmos têm conhecimento do Portal da Transparência e que os cidadãos podem fiscalizar a aplicação do dinheiro público. Portanto, conclui-se que não há preocupação com a saúde, segurança e educação dos tupiniquins.        Outrossim, nota-se que a falta de planejamento e ética nos investimentos é o principal entrave para a manutenção da democracia. Para comprovar, é possível destacar a crise vigente no cenário brasileiro, através da expansão do desemprego e aumento da dívida externa, desde os meados do governo de Juscelino Kubitschek, que realizou empréstimos para a construção da cidade de Brasília. Assim, soma-se a isso a teoria machadiana do homem como ser imoral, desprovido de virtudes, e determinismos lamarckianos a recorrente ignorância referente ao gerenciamento brasileiro, o que corrobora em processos burocráticos extremamente prolongados.       De modo exposto, percebe-se que a gestão pública pode ser baseada na teoria de Isaac Newton, onde um corpo tende a permanecer em seu estado até que uma força atue sobre ele. É mister, portanto, que o setor administrativo realize a prestação de contas ao cidadão de forma clara e objetiva, a fim de que este acompanhe o destino das verbas e recursos dos setores públicos, pois a transparência evita a corrupção e a centralização. Além disso, cabe ao Governo Federal, a implementação de trâmites burocráticos mais ágeis e simplificados, para que o inchaço da máquina pública seja amenizado e a gestão pública transcorra de forma desenvolvida e organizada. Com tais medidas, a gestão pública brasileira haverá de se tornar eficiente.