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Enviada em: 06/08/2018

O popular ditado, "O Brasil não é para amadores", não ficou famoso por mera coincidência. Desde sua colonização, a governabilidade do país tem seu histórico conturbado, onde donos de terras disputavam poder e prestígio nos arredores de seus engenhos. Anos após o contexto do Brasil- colônia, o país segue com diversas discussões à cerca de sua gestão, onde desvios de verbas públicas e alinhamento de partidos põem em cheque a democracia brasileira.             A gestão brasileira é alvo de diversas críticas, por todo o mundo e muito vale-se da negligência e falta de fiscalização para com o dinheiro público arrecadado. Nesse contexto, políticos, juízes e ministros, aproveitam do descaso, ou ignorância, da população , para desviar verbas dos mais diversos setores do governo. De acordo com dados  do Ministério da Transparência, de 2003 à 2016, mais de 729 cidades sofreram com o desvio de verbas federais, tal prejuízo cria um déficit de mais de 4 bilhões. Conclui-se que as áreas de saúde e educação foram as mais prejudicadas, de acordo com a pesquisa, justificando o sucateamento de tais cidades.       Sob o prisma de Montesquieu, a governabilidade no Brasil é dividida nos três poderes de forma que houvesse o equilíbrio entre os segmentos. Entretanto, é comum que partidos e políticos alinhem votos e decisões, em detrimento da manutenção de seus cargos e regalias. Dessa forma os governamentais, trabalham horas para o engavetamento de quaisquer processos que visem a fiscalização de corruptos, uma vez que (na maioria dos casos) tais pessoas os ajudam, ou já ajudaram, a manter sua posição segura no poder público.Cria-se uma estrutura de corrupção entre políticos.       Conclui-se que,tal cenário degradante precisa ser mudado, para a melhoria da qualidade de vida do cidadão brasileiro. É imprescindível que o Ministério da Justiça crie um aplicativo onde o cidadão, por meio do título de eleitor, tenha acesso a relatórios sobre os projetos de lei e obras,de sua cidade e estado para fiscalização de verbas e andamento. Outra medida seria inelegibilidade de políticos com governos impopulares.