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Enviada em: 06/08/2018

Desde a Grécia Antiga, a gestão pública era questionável, pois era arma de serventia para os interesses dos aristocratas locais, em detrimento de injustiças. Hoje,  mesmo com o desenvolvimento de modelos governamentais e políticas públicas, sobretudo no Brasil, ainda são constantemente evidenciados os escândalos e manobras de muitos políticos, que usam o poder para benefício próprio.  Dessa forma, a população brasileira continua sofrendo, graças a falta de comprometimento e transparência dos governantes, com falta de investimentos na saúde, educação e segurança.  Em primeiro plano, vale salientar que todos somos corruptíveis, como dito pelo pensador Artur Schnitzler. Isso, não necessariamente significa dizer que todos os brasileiros são corruptos, mas, a corrupção está ligada intrinsecamente ao ser humano, assim como os mais diversos sentimentos humanos. Assim, culpar o "jeitinho brasileiro" não significa que esse seja o argumento fundado o suficiente, afinal, até na Itália, berço da Europa Antiga, há crises de corrupção recentes. O que é realmente destacável em tal discussão, é que, se todos são corruptíveis, é inconcebível um modelo de gestão pública em que o Estado Federal seja altamente sobrecarregado e com ele, distanciado fisicamente da população brasileira, um Senado que cria leis nacionais. Dessa forma, muitas leis são aprovadas, como pura prática de Lobby, em que senadores, em muitos casos, recebem dinheiro para beneficiar as grandes oligarquias e a população nem sequer toma consciência do ocorrido.   Ademais, vale mensurar a importância do brasileiro acima de qualquer gestor público. Dessa forma, ao menor sinal de escândalo de corrupção, se as pessoas, baseadas em fontes confiáveis e matérias verídicas, compartilhassem, ao máximo, a informação e se organizassem ativamente em ruas para protestar com frequência, indubitavelmente, todo e qualquer gestor iria temer à sociedade, previamente. Assim, exemplos como o "mensalão", indicações e nomeações tendenciosas a cargos de estatais, pagamentos de propinas para favorecimento em licitações e muitos outros absurdos, seriam fatalmente, combatidos de início. Portanto, o ativismo de cada brasileiro é de fundamental importância para minar a gestão pública eficaz, como, por exemplo, ocorre na Noruega, país que investe, maciçamente, em bem estar social e é o 1º lugar no Ranking Mundial do IDH.   Logo, sendo a corrupção um mal histórico, evidenciado desde a Grécia Antiga, urge que cada brasileiro participe ativamente e vá às ruas protestar pelo seus direitos previstos pela Constituição, pressionando e frenando todo e qualquer ato de corrupção. Urge, também, que após consulta pública, caso aprovado, cada estado brasileiro tenha seu próprio senado e legislação, retirando a sobrecarga do Poder Federal e aumentando o poder de fiscalização populacional e a representatividade do gestor.