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Enviada em: 09/08/2018

A gestão pública, muito mais do que apenas controlar as atividades administrativas, é a busca por desenvolvimento do cidadão de maneira geral. Essa premissa, entretanto, não é exercida como praxe. No Brasil, os gestores são frequentemente centro de escândalos devido a corrupção. O desinteresse desses para com as demandas da população determina a continuidade do problema.       Para Aristóteles em seu "Ética a Nicômaco", a política serve para garantir a felicidade de todos. Se verifica, porém, que esse conceito encontra-se deturpado em nossa sociedade à medida que os casos de uso da máquina pública em benefício próprio são comuns. Tal fato é, em grande parte, reflexo da falta de cobrança da população que fica alheia a muitos acontecimentos desse processo.       Além dos mais, o desinteresse do cidadão comum em participar mais ativamente da administração dos bens coletivos corrobora o "modus operandi" em vigor. Um exemplo do poder da participação civil foram as recentes manifestações na Coréia do Sul que tirou do cargo a então presidente devido a influência externa nas decisões governamentais.       Portanto, indubitavelmente, medidas são necessárias para resolver esse problema. Cabe ao Ministério Público aprimorar as ferramentas de acesso à informação como o Portal da Transparência tornando-as de fácil acesso para o grande público. Além de campanhas publicitarias veiculadas em mídias de grande circulação sobre o poder popular em fiscalizar a gestão pública. Dessa maneira, talvez, seja possível alcançar um gerenciamento mais transparente e pragmático.