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Enviada em: 12/08/2018

Baseado em Hobbes, com o seu livro "Leviatã", fica evidente a função de uma gestão pública: manter a organização de toda a sociedade e promover melhorias. Hoje, esse é um papel que deveria ser mantido constantemente no Brasil, porém, há evidências de uma má utilização dos recursos públicos e atos de corrupção. Nessa perspectiva, é preciso que haja uma logística mais transparente e igualitária, com eficiência e ética.   Embora a Constituição de 1988 proponha uma administração voltada para servir a coletividade e viabilizar os direitos sociais, nota-se a demanda de desvios recorrentes aos interesses privados.Diante disso, observa-se a crescente desigualdade entre as classes sociais, pois a de baixa renda, na maioria das vezes, não tem "voz" para uma eficiente mudança e melhoria nos diversos âmbitos, como o da educação, infraestrutura e saúde, enquanto o outro lado é privilegiado com altos investimentos , até desnecessários. Logo, essa má gestão dos recursos públicos deve ser revista e distribuída de forma justa, sem negligência, porque de acordo com o ideal político de Albert Einstein, na "democracia" todo homem deve ser respeitado e nenhum enaltecido.   Além da falta de eficiência que há em determinadas áreas, as ações antiéticas presentes no meio administrativo é alarmante. Isso porque é um hábito que está se tornando cada vez mais  repetitivo e visto como natural, encaixando-se no conceito proposto por Hannah Arendt, da "banalização do mal". Desde o descobrimento do Brasil até hoje os casos de corrupção são frequentes, no entanto, a busca pela transparência também está sendo mais recorrida. Prova disso, há uma "Lei de Acesso à Informação" como meio de tornar menos obscuro o conhecimento aos cidadãos da forma como os recursos públicos são gestados. Assim, juntamente com o "código de ética" que existe dentro das normas dos cargos políticos e públicos forem  posto em prática, as demandas da cidadania terão um maior controle.   Deve-se constatar, portanto, a necessidade de obter melhorias na gestão pública brasileira. Para isso, o Estado aliado às empresas privadas, devem dar um maior auxílio à sociedade, principalmente à comunidade de baixa renda, por meio de investimentos que garantam o direito de uma vida digna e projetos sociais que levem a informação e o resultado preciso das obras públicas, para que seja mantido o bem estar da população.Somadas a isso, as autoridades administrativas devem impor de forma mais adequada o cumprimento do código de ética, por meio de debates que transpareçam honestidade e respeito, a fim de minimizar os índices de corrupção. Ademais, a sociedade civil deve se engajar mais, através de mobilizações e consultas em sites ,como o "Portal da Transparência".