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Enviada em: 11/08/2018

A primeira forma de organização política-administrativa que temos registrada na história do Brasil é a Monarquia e desde seu início em 1822 até os dias atuais, a Gestão Pública brasileira é associada à atitudes corruptas. Na contemporaneidade, nota-se que a problemática da corrupção vem se intensificando, sendo esse um assunto bastante discutido. Por isso, importa questionar as causas do fato em questão.            Ao fazer uma comparação entre a Gestão Pública brasileira do século XIX e a atual, podemos perceber que o problema da má organização possui raízes históricas. Exemplo disso foi a posse de Dom Pedro II como Imperador quando tinha apenas 15 anos e ainda pouco preparo mental para assumir o controle de um país. Porém, falhas na má escolha de representantes não ocorreram apenas nessa época, o Brasil só passou a ter eleições com voto secreto em 1932. E esse fato ainda não faz com que a cidadania ao escolher os líderes seja totalmente exercida, já que a falta de preparo dos eleitores e a prática da compra de votos são questões recorrentes.            Além disso, é comum no cenário atual notícias relacionadas à corrupção e um fato que comprova a ampla existência dessa característica na Gestão Pública brasileira é a operação denominada Lava-Jato. Essa, realizada pela Polícia Federal, vem desde 2014 investigando crimes relacionados a política como por exemplo, recebimento de propinas, superfaturamento de obras estatais e lavagem de dinheiro. Devido a esse fato, foram cerca de 160 condenados em quatro anos de atuação nesse trabalho.           Portanto, mostra-se necessário solucionar os problemas da má gestão pública brasileira e para que isso ocorra de forma efetiva é preciso que o Estado reavalie as leis e normas de convocação para um cargo político. Por exemplo, um presidente, governador e/ou prefeito, para que seja eleito deve possuir formação acadêmica na área administrativa, assim garantiria-se a presença de profissionais qualificados para seus respectivos cargos. Somado a isso, a escola em parceria com os pais e comunidade em geral, deve realizar projetos que disseminem ideais de honestidade. Dessa forma, ao conscientizar os jovens e crianças sobre os problemas gerados pela corrupção, seria realidade uma sociedade justa na qual o poder público atue de forma efetiva e honesta.