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Enviada em: 13/08/2018

Em um dos países com a maior carga tributária no mundo, uma triste realidade é revelada ao pôr-se em evidência a relação custo-benefício exercida pelo atual governo brasileiro. Embora a arrecadação seja farta, serviços públicos como o SUS e a infraestrutura do país carecem em muito de qualidade, e tal fator se deve especialmente à má gestão pública de recursos da nação, que, em muitos casos, infelizmente tem seus representantes apresentando uma imensa falta de ética e moral que leva a crimes contra toda a população.       Desde o seu início em meados de 2015, a operação lava-jato, realizada pela polícia federal em parceria com outros órgãos como o ministério público, até o ano vigente de 2018 tem revelado ininterruptamente casos e mais casos de corrupção como: desvio e lavagem de dinheiro público envolvendo políticos e executivos de empresas estatais. Embora o evidenciamento de tais crimes, e a posterior cassação de mandatos seja um grande avanço na história da política e da justiça brasileira, isso não é o suficiente para dar-se o rumo que o povo do país merece. Pois, ainda sim, o que acima de tudo impera no Brasil é a histórica "farra" da impunidade.       Ao passo em que o cidadão brasileiro se decepciona com as brandas sentenças jurídicas impostas a criminosos, especialmente se tratando de políticos corruptos, o indivíduo de má fé e passível de corrupção se empolga e sente-se incentivado pela situação em questão. Logo, é imprescindível que uma reforma das leis seja realizada. A vasta extensão de recursos cabíveis a um réu já julgado e condenado em mais de uma estância jurídica, por exemplo, não só desacelera o exercício da justiça como também gasta demasiadamente recursos públicos e gera a estagnação de outros processos em circulação. Isso deve ser mudado, assim como de modo geral o poder legislativo deve devidamente analisar as brechas na lei que dão margem a impunidade e dar curso a adaptações que invertam essa infortuna realidade.