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Enviada em: 13/08/2018

Durante o Absolutismo europeu acreditava-se que o rei era um escolhido por Deus para governar e que esse fato justificava suas ações. No Brasil, hoje, cargos de gestão são muitas vezes definidos por eleição ou indicação. Dessa forma, elege-se maus políticos e cria-se um mercado de cargos públicos, o que põe a gestão pública em questão.        Em primeiro plano, políticos fazem mal uso de recursos que deveriam ser utilizados em benefício à população. Processos licitatórios falhos abrem margem para que essa situação ocorra. Dessa forma, é comum encontrar obras públicas inacabadas e abandonadas, num claro exemplo de desperdício de dinheiro público.         Além disso, no modelo político atual, cargos são negociados em troca de apoio e não visando o bem público. Assim, a competência para exercer determinada função fica em segundo plano no momento da escolha. Em janeiro de dois mil e dezoito, por exemplo, o presidente Temer nomeou Cristiane Brasil, condenada em processo trabalhista, como ministra do trabalho.        Percebe-se, portanto, a necessidade de melhoria na gestão pública brasileira. O Estado deve aumentar a burocracia para a indicação de cargos, exigindo formação ou experiência que comprove qualificação para o exercício da função. Cabe ao Ministério Público aumentar a fiscalização sobre os gastos do governo, determinando que todo processo licitatório ou mesmo a contratação de empresas em caráter de urgência devem ser aprovadas pelo Órgão, para isso deve ser desenvolvido um sistema online que facilite os trâmites entre o poder executivo e o judiciário, a fim de diminuir os atos de improbidade administrativa no setor público.