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Enviada em: 22/04/2019

Em um país que ocupa o nono lugar no ranking do Fundo Monetário Internacional (FMI) no que se refere à economia e o septuagésimo nono no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) em bem estar a dissonância é a palavra chave e a administração desse território se torna pauta em lugares atípicos e por pessoas consideradas leigas. Dessarte, uma vez que o Brasil se encontra saindo do discurso “não devemos discutir política, futebol e religião”, os dois últimos ainda são tabus e o primeiro é de suma importância ser compreendido e desconstruído por todos.       Primeiramente, os brasileiros precisam entender que política não é algo ruim e que nós a fazemos o tempo inteiro e essa afirmação pode ser melhor apreciada nos vídeos de Julia Tolezano, influenciadora digital brasileira, em seu canal do YouTube: Jout Jout Prazer. Com a compreensão de que somos seres políticos, se faz necessário dar luz ao que significa público e que algo com essa denominação é direito e dever de todos manter funcionando e esse último quesito, talvez, seja o responsável para que a máquina pública não trabalhe em maior eficiência.       Outrossim, a desconstrução do modelo político ainda presente que se baseia em votar em gestores e esses definem todo o modo operante tem se mostrado ineficaz e ultrapassado, pois retroalimenta a política para um pequeno grupo que é beneficiado desde 1500, no qual os poucos ocupantes de cargos públicos decidem os caminhos e projetos que continuam só oferecendo regalias aos mesmos. Assim, essa transformação deve ocorrer por meio de eleições e cada indivíduo ser fiscal de seus eleitos e áreas de interesse como o funcionamento da escola pública ou da praça do bairro, a exemplo.       Portanto, a gestão pública deve estar em voga na atualidade com o objetivo de romper antigos paradigmas e visibilizar maneiras de todos se fazerem presentes abandonando clichês que impendem a transformação real da nação. Dessa maneira, Organizações não Governamentais junto à sociedade civil devem propor debates com a finalidade de apresentar modelos de gestão eficaz e guiando caminhos para a implementação em escolas que por sua vez irá propor para secretária de educação como exemplo a seguir. Destarte, as diversas mídias devem intensificar a bomba propulsora de modo operante na governança brasileira dando maior visibilidade as autoridades de gestão pública e garantindo por meio de algoritmos que a verdade seja sempre apresentada.