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Enviada em: 22/04/2019

A Revolta de Beckman, ocorrida em 1624 no Maranhão, além de evidenciar o completo abandono da região por parte da Coroa Lusa, demonstrava impasses que até hoje são vivenciados pela sociedade brasileira - a má gestão pública acarretada, sobretudo, pela ineficiência de órgãos administrativos e o uso inadequado do dinheiro público -. Assim , faz-se pertinente analisar tal cenário, suas causas e possíveis soluções.       Em primeiro plano, vale salientar que a carência de esforços administrativos que assegurem serviços imprescindíveis como saúde, segurança e educação, afetam negativamente a população que depende dessas garantias diariamente. Nesse sentido, quando órgaõs estatais se privam ou negligenciam mecanismos de uma boa gestão pública, como planejamento e inovação, paralelamente criam subterfúgios para que o Estado não alcance a construção de uma sociedade justa e a garantia de direitos sociais inalienáveis estabelecidos na Constituição Federal de 1988.         Outrossim, a mau direcionamento de verbas públicas se caracterizam como outro fator da problemática. De acordo com a tese aristotélica, a política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. De maneira análoga, é possível observar que o contexto brasileiro rompe com esse ideal, haja vista que casos de corrupção e desvio de dinheiro público no âmbito administrativo do Brasil demostram total despreparo e incompetência nos cargos públicos. Logo, tal cenário inviabiliza investimentos em setores cruciais para o desenvolvimento de uma sociedade, o que  revela o grande retrocesso civilizatório vivenciado no país.              Sob esse viés, torna-se mister a realização de medidas que visem atenuar a situação. Sendo assim, o Governo Federal, juntamente com os Mistérios, por meio de conferências, devem criar projetos que viabilizem uma gestão voltada para a maximização da efiência e incorporação de inovações que objetivem impactar positivamente a sociedade, afim de garantir os direitos sociais de cada cidadão. Ademais, o Ministério da Justiça deve intensificar operações que combatam a corrupção afim de corrigir posturas criminosas no setor executivo e garantir o direcionamento correto do dinheiro público. Destarte, observada a ação conjunta de Governo Federal e Ministérios, será possível minimizar gradativamente esse fato social no Brasil e garantir o equilíbrio proposto por Aristóteles.